martes, 12 de mayo de 2009

EM QUE CONSISTE O NOSSO SERVIÇO

DIZEM OS IRMÃOS MAIORES:


Este é o propósito geral para todos os seres encarnados em Serviço, não só neste momento da vossa Transição, senão eternamente:

Nosso propósito geral é enviar as energias, preservá-las, protegê-las e supervisionar o processo para que se cumpra como corresponde, intervindo até onde nos é possível, segundo o discernimiento consciente.

Por conseguinte, nós somos pontes entre o infinito e vocês. E vocês, sois pontes entre nós e o planeta, sua etapa e seus seres. É formoso, amoroso e perfeito. Verdade? Cada um cumpre seu Serviço conforme a seu nível, a necessidade do seu momento e o seu anseio superior.
Vocês podereis dizer que sentis que vosso Serviço consiste em escrever, em falar, em curar ou em amar; mas essas são as formas, as manifestações, as expressões do verdadeiro e único Serviço que é SER.


Devereis ser, e desde o Ser completo, centrado, equilibrado, desde a “SEIÇÃO”, que significa “SER O PRÓPRIO SER”, e nenhuma das personagens que vocês representam, sentirão as múltiplas expressões de Serviço e de tarefa. Mas é necessário ter claro que é o importante, que é o essencial e de onde nasce.


O Serviço nasce do Ser. SENDO, estais a fazer bem mais pelo planeta, por seus seres e por vocês mesmos, que FAZENDO milhares de coisas, por muito úteis e boas que pudessem parecer. Isto é assim porque estes processos são energéticos.
Se EU SOU, estou a atrair para mim, por afinidad, energias cósmicas superiores, que a sua vez irradiaré, e que não só ajudar-me-ão a mim, senão ao planeta e seu processo. E isso é justo o que precisámos de vocês.

Há muitos seres capazes de FAZER, mas muito poucos são capazes de SER. Este é o propósito geral para todos os seres encarnados em Serviço.
Sabemos que desde o intelecto, isto é impossível de entender. Ide, pois, a vosso interior, e desde ali intuiréis, sentireis que tudo isto é verdadeiro. Recordareis que assim é e deve ser o processo: o mais interno possível.


Isto tudo, por suposto, não vai em detrimento de poder realizar Serviços na terceira dimensão, onde também são muito úteis e necessários, sempre que nasçam desde o Ser. Porque se nascem desde o intelecto, nunca podereis estar seguros de que não sejam uma armadilha da personalidade.
Neste mundo no que viveis, no que tudo se baseia no externo e na acção, se esqueceu a importância do Ser e só se FAZ . Actua-se e actua-se sem trégua, sem rumo e sem propósito verdadeiro. Isto é fugir sem motivo do que realmente teria que procurar, conhecer e entender: o Ser verdadeiro, o ser Cósmico que somos e que todos devemos reconhecer, recordar, revelar e assumir. Só desde esta perspectiva, os diferentes Raios começam a actuar com suas energias e as acções tomam um valor real.


Portanto, não é importante se o Ser faz tridimensionalmente algo, já que o maior e mais elevado Serviço consiste em ser portador das energias puras cósmicas. Estas energias só se podem irradiar através do Ser, e nunca desde a personalidade.


Há Serviços nos Raios que se expressam na terceira dimensão, como a escritura, a expressão oral, as artes, a cura, a ajuda amorosa, a compaixão e a ternura em tantos âmbitos. Mas é necessário tomar consciência que estas são expressões do verdadeiro Serviço, não são o Serviço em si, que é Ser.


Isto servirá para consolar e aclarar a tantos e tantos irmãos que quisessem fazer algo tangible, ou fazer mais em seu Serviço e não podem por falta de tempo, de recursos, de oportunidade, etc... Que não se sentam em menos, porque o Serviço de Ser se realiza em todo momento, não importa onde está o corpo físico, e o que esteja a fazer; o ser interno pode estar em paz e harmonia transmutando energias, irradiando e ajudando grandemente ao meio. Todas as pequenas coisas, as coisas diárias, os detalhes quotidianos, as situações e seres habituais em vosso meio são sempre os ideais para que expresseis vosso Serviço.


Às vezes, a personalidade procura grandes eventos, mas o ser interno sabe que as pequenas coisas são as verdadeiramente importantes. Se cada um fizesse de seu meio a expressão de sua Ser interno, o planeta seria totalmente diferente.


Também não há que esquecer que o Ser interno realiza Serviços em todos os planos aos que tem acesso. Por conseguinte, estão a realizar-se também importantes trabalhos nos planos etéricos, mental e astral superior, que se produzem durante o sonho ou sem que a personalidade os recorde.


Quando desaparece a obsesión por FAZER, o Ser se manifesta e o Serviço se cumpre. O Ser irradia as energias que recebe e desta maneira instala a Nova Terra, afirmando a nova vibración que prepara a mudança de ciclo que estais a viver.


Não há Serviço maior e melhor que outro. Todo Serviço é igualmente útil, se se realiza desde a verdadeira esencia. Se expressa-se em acção material ou não, é secundário. Sua importância emana sempre da Fonte, e ao tomar contacto com a matéria, às vezes toma formas e outras vezes não é necessário.


Esta mensagem é enviada com grande Amor e ternura para todos aqueles irmãos que se sentem tristes ou impotentes quando observam que não estão a fazer nada.


Desde agora, em vez de se perguntar se estão a fazer algo, deverão se observar internamente e se perguntar: Estou a ser? Se a resposta é positiva em anseio, em fé e na tentativa consciente, então o Serviço estará a ser elogio útil e correctamente. Pode que este se realize em outros planos; pode que se realize a nível de energias e pode que mais adiante tome acção, mas o mais importante é que estar-se-á a cumprir, em cada momento, o que corresponde.?


Recebei irmãos, nosso Amor, Agradecimiento e Harmonia.

Fonte: Comando Ashtar.

lunes, 11 de mayo de 2009

O DESAFIO DE AQUÁRIUS


O que é uma ERA?



Como tudo quanto se refere a nossa medida do tempo, uma era é uma convenção, uma abstração intelectual humana, baseada em milenares observações e especulações sobre o insondável espaço do qual ainda ignoramos quase tudo e sobre a influência sobre o planeta Gaia, ou Terra, e sobre cada um de nós, das poderosas energias dos corpos visíveis do Sistema Solar que constituem a frota de astros com que navegamos pela minúscula galáxia Via Láctea em nosso universo local.


O Pólo Celeste (extensão imaginária do Pólo Norte terrestre) executa um movimento circular, do Leste ao Oeste, que demora 25.794 anos (este número ainda não é um consenso entre os estudiosos) para voltar ao ponto de onde saiu. À medida que vai descrevendo este movimento, há um deslocamento em relação à constelação que marca o Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte.

QUANDO ENTRARÁ A ERA DE AQUÁRIUS: Ainda que não existe consenso, em 1929, a União Astronômica Internacional definiu que a actual Era de Pisces inciou-se perto de 500 d.C. e que, sendo uma constelação maior, a transição para Aquárius só terá lugar apenas por volta de 2600 d.C. Assim que o verdadeiro carácter da Era se vivirá apenas no século XXV.


Porém, é também entendido pelos astrólogos que uma Era não é uma divisão matemática do tempo, mas sim um processo. "Orbe de influência" significa que uma Era inicia a sua influência, de um modo cada vez mais visível, antes do final da Era anterior.


Acerca dos efeitos visíveis disto na humanidade, é relatado que temos estado já a sentir as influências de Aquárius (designado como Orbe de influência) no desenvolvimento acelerado a nível individual, social, cultural, científico e tecnológico e na globalização acontecidos por todo o século XX.


Segundo a visão de algumas correntes do Cristianismo, a era de Aquário surgiria para substituir a de Pisces (Peixes), sendo que o peixe no caso teria o sentido de representar o símbolo do cristianismo (devido às iniciais de Jesus Cristo em grego), como teria sido usado pelos primeiros cristãos. Assim, Era de Aquário seria a era definida na Bíblia de domínio do Anticristo, a era em que a Terra estaria fora de uma influência da Religião Cristã oficial.


Porém, o Cristianismo Esotérico fala que, superado o fariseísmo vaticanista, Aquárius suporía, finalmente, a verdadeira vivência e o real conhecimento dos ensinamentos Cristãos mais profundos e interiores que Cristo menciona em Mateus 13:11 e Lucas 8:10. Esta era é vista como uma preparação intermédia para a Nova Galileia: os "novos céus e uma nova terra" que virá num tempo futuro não identificado. Na Era de Aquário que se aproxima é esperada a vinda ("está vindo") de um grande Instrutor espiritual através da escola que funciona como arauto desta era, num esforço "para dar o Espírito Cristão um impulso numa nova direcção"


Ateniêndonos ao carácter do signo, prediz-se em geral que a Era Aquariana será uma era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento inteletual e espiritual, dado que Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Uranus, é associado com a intuição (conhecimento acima da razão) e percepções directas do coração e, a nível mundano, este planeta rege a electricidade, o domínio das ondas, das radiações sutís e do espaço, junto com a mais avançada tecnologia.


Para a chamada Cultura Ocidental Terrestre, neta da Greco-Romana-Judaica, faz perto de 2 mil anos era a constelação de áries a que inaugurava o Equinócio de primavera. Agora é Piscis quem ainda o faz. Em muito breve tempo, será Aquário (veja a ilustração acima e perceba como o Zodíaco é percorrido de atrás para diante).

Astronomicamente, portanto, a primavera no Hemisfério Norte está a se iniciar com a constelação de Piscis, ainda que astrologicamente (porque a Astrologia é uma tradição e uma simbologia, e as tradições demoram muito em adaptar-se à observação científica) ...o signo que representa a primavera continua sendo Áries.

Dividindo-se 25.794 anos entre os doze signos, podemos dizer que a cada era astrológica duraria cerca de 2.149 anos. Assim, há estudiosos que dizem que a Era de Aquário já começou, e outros acham que ela iniciar-se-á de aqui a cerca de 150 anos. No entanto, a maioria dos astrólogos acha que estejamos numa fase de TRANSIÇÃO entre a Era de Piscis e a de Aquárius.

...Ou seja, que ainda estamos vivemos de acordo com todos os modelos, convenções e paradigmas mentais da Era de Peixes, ao mesmo tempo em que os espíritos mais visionários e adiantados (também os mais inconformes com a lenta marcha do resto da Humanidade e com os primitivos conflitos que não consegue resolver) ...já estão a antecipar possíveis soluções para esses desafios, e com isso configurando as condições de nosso jogo vital conjunto na próxima Era, numa época na que já saímos do ovo de nosso planeta e preparamo-nos para iniciar uma expansão exploradora e descobridora pelo espaço que nos circunda.


OS SÍMBOLOS DAS ERAS

Cada Era é representada na Cultura Ocidental de Gáia por símbolos que os Gregos e Romanos estabeleceram (não esqueça que os Chineses, Maias e outras variadas culturas têm suas próprias convenções astrológicas) ...e que atingem a máxima importância durante sua vigência.

Assim, por exemplo, durante a Era de Taurus (aproximadamente, entre 4000 e 2000 anos antes de Cristo), o touro foi adorado no Egito ancestral, representado como o boi Ápis; e no último império matriarcal, a civilização da ilha de Creta, como o culto ao Minotáuro (criatura com cabeça de touro e corpo humano).

Na Era seguinte, Áries, o cordeiro, surgiu em inúmeras manifestações religiosas, como Amón-Rá no período de auge da prolongada civilização Egípcia, o deus com cabeça de cordeiro; (ou no mito do Velhão d`Ouro, que inaugura o predomínio da civilização Ariana e patriarcal Grega sobre o Mar Negro das Amazonas e o Mediterráneo Oriental, anteriormente âmbitos matriarcais), ou como um dos símbolos do impulso guerreiro e conquistador da Civilização da República Romana, verdadeiros filhos do feroz deus Marte.

E, na Era de Piscis, o peixe, ou os dois peixes, fizeram-se o símbolo sagrado dos cristãos submersos nas catacumbas, que aspiravam a uma Nova Era na que a religião do Maestro de Pescadores substituísse por fim à sobérbia perseguidora do Império Romano, que tinha convertido em deuses aos seus tiranos e que castigava com o martírio a quem se negasse a oferendar-lhes sacrifícios.
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Cada Era tem também seus “avatares”, que seriam figuras históricas que concentrariam todas as características que elas carregam. Moisés, por exemplo, que convocou ao povo judeu para ousar abandonar sua escravidão no Egito e para vagar 40 duros anos através do deserto até mudar sua mentalidade e atingir o direito a penetrar na próxima Terra Prometida, teria sido um avatar da Era de Áries, bem como Jesus o Cristo teria sido um avatar da Era de Peixes.

Cada Era destaca todas as questões do signo que o representa, mas também do signo que se opõe a ele. Assim, por exemplo, a Era de Toro conheceu o represamento (Taurus, signo do elemento Terra, relacionado a forma) das águas do Nilo, do Tigris e Éufrates, do Indo? (Escorpião, signo do elemento Água), e sabe-se que este fato teve fundamental importância no desenvolvimento da civilização egípcia, mesopotámica, indiana...

Foi nesta Era de Taurus que surgiram as religiões conectadas à terra, e que o ser humano começou a se estabelecer, abandonando o nomadismo no que lhe tinham forçadamente precipitado o afundamento das antediluvianas civilizações Lemuriana e Atlante das Eras anteriores. Conflitos de dominância e poder (típicos do eixo Touro e Escorpião) estiveram presentes durante toda esta Era.

A Era de Áries foi caracterizada por guerras, disputas e pelo surgimento de uma religião patriarcal de deuses masculinos e guerreiros, armados de espadas de bronze e ferro (Áries é um signo de polaridade masculina), em oposição ao matriarcado e a suas deusas, que predominaram antes da Era dos Metais. Os Arianos inventaram a propriedade privada, o matrimónio e o direito de herança patri-lineal para submetê-las e sujeitá-las. Nesta época também se desenvolveram a cultura e as artes (Libra, signo oposto a Áries), e surgiu o Budismo, uma religião tipicamente Libriana, por pregar o “caminho do meio”.

A Era de Piscis desloca o centro de ação da Civilização Ocidental mais ao Oeste, desde Oriente Meio para Europa. O Cristianismo nasce junto com A Era de Piscis, e grande parte dos fatos históricos que seguem estão relacionados com ele: desde a perseguição dos primeiros cristãos até o momento em que a Igreja Católica angaria um poder universal. Durante a Idade Média, a Igreja controla toda e qualquer forma de conhecimento, e seus preceitos exercem uma inflexível influência sobre as pessoas.


É o auge da força intolerante da CRENÇA (bem caraterística de Peixes), na que a coação não consiste em multar, encerrar ou matar ao que não está de acordo com o sistema de crenças estabelecido, senão, bem mais, a condenar a se queimar eternamente no fogo do Inferno (ativando a natureza supersticiosa, mística e impressionável inerente a Piscis). No entanto, são os interesses mundanos e materialistas (reflexos de Virgem, signo da Terra, de natureza material) os que movem a venda de perdões (os chamados “indulgências”, que provocarão uma reação protestante, igual de pisciana, no crente e intolerante, mais para frente).

A misticamente violenta Era de Peixes também conhece as cruzadas religiosas, as “guerras santas” contra outra religião, igualmente intolerante, surgida nessa época, o Islamismo, e ambas são tenazmente proselitistas no espalhamento mundial de suas crenças, considerando infiéis a quem não comungan com elas.

Marcada por um intenso fervor religioso. A Filosofia Ocidental da Era de Piscis, que se correu por todos os continentes (ainda que muitas vezes aplicada de maneira totalmente oposta aos ensinos de seus Mestres Fundadores) é a necessidade de redenção, salvação eterna mediante superação da matéria e devoção a um ideal espiritual.

O signo de Virgem, oposto ao de Peixes, também se manifesta nesta Era, sobretudo pela sua metade, quando as estátuas da Virgem Maria substituíram ao Cristo Rei na portada das catedrais góticas construídas pelos Templários. VIRGO traz o desenvolvimento da ciência, bem como os subprodutos disso, tais como o racionalismo radical (Pensamento Cartesiano e Método Científico), o ceticismo e o descarte de qualquer possível verdade que não possa ser comprovada e classificada segundo os moldes conhecidos.
Virgem é, também, o signo conectado ao corpo, ao orgânico, ao animal, ao vegetal... e nunca o Planeta Terra, como um grande organismo vivo, se viu tão ameaçado pela industrialização, a propriedade, o armamentismo e o comércio, ao mesmo tempo em que nunca o ser humano aprofundou tanto em sua capacidade de desvelar meticulosamente (típico do caráter virginiano) como cada parte do mundo funciona.

Virgem é também o signo da manipulação e intervenção, e a Era de Peixes trouxe uma possibilidade sem precedentes de modificação do meio ambiênte físico. Por essa causa tratamos à natureza como um recurso inesgotável a explodir, extinguimos espécies animais e vegetais, e contaminamos até quase o ecocídio o planeta e sua atmosfera.
Também criamos um estilo de vida artificial, desvinculado dos ritmos naturais, em que o endeusamiento do trabalho e da ambição por fazer dinheiro (um dos temas de Virgo) trouxe vida produtiva em excesso (gerando maior contaminação, stress e muitas doenças físicas e psicológicas). Como compensação, desenvolvemos remédios e soluções inovadoras e criamos inventos que nos abriram possibilidades.
Hoje temos inúmeras comodidades e facilidades materiais, graças ao interesse virginiano por atingir soluções práticas.

A Era Piscis-Virgo conteve uma profunda necessidade de significado, de encontrar o sentido essencial da vida, ainda que, em muitos momentos, isto ficou escurecido pela manipulação religiosa pisciana ou pelo materialismo virginiano. Para o final da Era de Peixes por fim saíram à luz pública os conhecimentos esotéricos e as crenças não ortodoxas, antigas e recentes, que a intolerância havia mantido ocultos.



O CHAMADO DE AQUÁRIUS-LEO:
Com isso, estamos já vivendo o grande CHAMADO para começar a construir a Era de Aquárius. O desenvolvimento científico acelera-se e refina-se com Einstein, a Física Quántica, e o estudo subseguinte das energias mais sutís e da influência da mente humana sobre seu comportamento.
Começam a surgir filosofias, religiões e sistemas de crença baseados na potência criativa da mente para moldar a realidade de acordo com nossos sonhos intuídos.


Se afiança, com isso, a crença de que também podemos ser aprendizes de deuses ou, melhor, Seres Divinos ou unidades de manifestação do Grande Ser Unimúltiplo (um modo aquariano de pensar em nossa extraordinária capacidade para co-criar). Há um forte desejo por desenvolver foros, formas e métodos para resolver nossas diferenças e de conseguir que continuemos sendo cada vez mais tolerantes e abertos, bem como por nos liberar de velhos condicionamentos tradicionais que nos acompanham e nos complicam a vida faz milênios.

Por outro lado, os novos pensadores começam a imaginar um futuro forjado por uma racionalidade tão fria (por aborrecimento do misticismo supersticioso e fechado de Peixes) que poderia simbolizar a “sombra” de Aquário se chegasse a imperar A NOVA ORDEM GLOBALIZADORA que inaugura a Era desde a óptica e interesses dos dominadores do Velho Sistema. Um mundo no que a sociedade planetária poderia ser tão rígida, controlada e uniformemente organizada “para bem do conjunto”, que se generalizasse obrigatoriamente o implante de chips no corpo das pessoas, acabando por anular sua vontade, iniciativa e criatividade individuais.



Tais tendências controladoras são simbolizadas pelo signo de LEO, oposto ao de Aquárius. Se chegassem a imperar ao longo da Era as características mais negativas de Leão, teríamos um mundo com tanto poder de intervenção que praticamente poderíamos “fabricar” um ser humano a gosto do sistema dominante (com todos os perigos que implica de progressiva robotização da Humanidade, já muito estudados pela literatura de antecipação). Um mundo em que a potência aquariana para produzir avançadíssimos desenvolvimentos tecnológicos pudesse abrir espaço para facilitar terríveis formas de controle e centralização leoninas, que tentassem, precisamente, sufocar o espírito de liberdade de Aquário (uma das necessidades mais fortes deste signo).

Em realidade, em todas e cada uma das Eras teve-se dificuldade para conseguir o equilíbrio entre os dois signos opostos envolvidos, e esse foi o desafio da Era.

Por exemplo, a Humanidade passou boa parte da Era de Peixes tendo sua capacidade de análise e discernimento (simbolizada por Virgo) bloqueada por crenças impostas desde acima para abaixo por Piscis. Só a partir do século XIX, o espírito científico pôde se desenvolver sem tão feroz oposição de quem dominavam à sociedade por meio das crenças.

Foi então Virgem quem assumiu a supremacia sobre a Era. Descartou-se quanto não se podia explicar racionalmente e se iniciou um período de excessiva racionalidade e fragmentação especializada do Conhecimento, que resultou no surgimento em massa de doenças emocionais consequência da falta de conexão com algo maior, o que provocou um angustiante vazio interior que uma enorme quantidade de seres humanos só são capazes de acalmar drogando-se.

A Era de Aquárius, por cuja implantação o mais harmónica possível trabalhamos (para o nosso bem, o de nossos descendentes, e o das nossas reencarnações futuras), não é, portanto, uma Era que automaticamente nos vai conduzir à fraternidade universal, a um entendimento extraordinário de quem somos e do que o mundo é, a melhores formas de organização, ou a uma descoberta e adequada utilização sem precedentes de nosso poder mental. ISSO É O NOSSO DESAFIO E NOSSO TRABALHO A REALIZAR.

...Porque Aquário não é um signo melhor que Peixes, bem como Peixes não é melhor que Áries, nem nenhum signo melhor que outro. E NÃO EXISTE NENHUMA EVOLUÇÃO HUMANA EM CONTÍNUA ASCENSIÓN, senão um contínuo dês-velamento ou bloqueio das potencialidades da nossa Essencia, que contém em Si à perfeita Totalidade Unimúltipla, na que cabe tudo, sem predomínio de dualismo algum. O DUALISMO só é uma percepção polarizada e radical das coisas por parte do ser humano quando se cega. E parte importante de nosso desafio no jogo vital eterno que jogamos é nos limpar com frequência dessa percepção radical e limitante.

Em cada Era, nós temos eleições que fazer. A tecnologia, principal promessa da Era de Aquário, tanto pode nos levar a uma separação do nosso lado instintivo, fazendo tudo excessivamente lógico e frio, como pode ser tão aperfeiçoada que nos leve a sarar os problemas que até agora criamos com o uso desconsiderado, explorador, insustentável, egoísta e imediatista dela.

A penetrante mente aquariana tanto pode nos levar a conseguir romper com antigos comportamentos danhinos para com nós mesmos, a sociedade ou o méio, como nos trazer agitação, alienação e rebelião, sintomas já presentes atualmente. A Era de Aquárius será, sem dúvida, caracterizada por uma grande mudança em relação às outras Eras, porque este espírito revolucionário, re-formulador e, ademais, comunitariamente tenaz na consecução dos seus objetivos para bem da colectividade, faz parte do símbolo de Aquário. Mas isto levar-nos-á a um mundo realmente melhor? Finalmente quem terá razão: os intelectuais que prevêem um mundo frio, excessivamente racional e controlado, ou os místicos que falam numa era de amor?Ou conseguir-se-á o tão almejado equilíbrio?

O potencial da Era de Aquárius seria para que a gente se veja como uma única e diversa raça humana (já que até agora dedicamos-nos bastante a aniquilarnos mutuamente), considerando, inclusive às possíveis outras formas de raças humanas existentes no vasto Universo e, apartir disso, unir-mos DIVERSIGETICAMENTE, isto é, tratando de conseguir a harmonia dos diversos, sendo capazes, por esta razão, de avanços inimagináveis, e de criar um novo sistema de vida, para romper integralmente com o que de negativo vivemos até aqui.

Uma Era de Acuario realmente avançada nunca descartaria que viesse-mos a realizar um intercâmbio com outros habitantes de outros planetas e dimensões, seja através do desenvolvimento do poder canalizador e telépata da mente, como usando tecnologias revolucionárias, ou seja porque finalmente estaríamos prontos para o GRANDE CONTACTO ou a gente encontrar ele duurante a nossa já iniciada exploração do Espaço.

Uma Era de Aquárius "bem vivida" terá que ter presentes os ATRIBUTOS POSITIVOS de seu signo oposto e sempre presente, LEÂO, tais como a valorização do indivíduo e da criatividade, do coração e do calor humano, para que a Sociedade não se torne demasiado fria, mecânica e lógica. O bem-estar do indivíduo (Leão) terá que ser tomado em consideração tanto quanto o bem-estar do grupo (Aquário), pois um não pode predominar sobre o outro sem que isto gere desequilíbrios. Porém, a Era de Aquárius não vai trazer tudo isto sem o trabalhar.

Nós teremos que conquistar esta "promessa" positiva que está contida no carácter do período que iniciamos. Estaremos a ser chamados a fazer boas eleições e decisões, tanto como o fomos em outras Eras da nossa experiência de vida e de vidas ao longo da Eternidade.


Por exemplo, A Era de Piscis, presidida por um avatar da talha do Mestre Jesus, poderia ter sido muito especial em termos de compaixão e abrandameento de nossas características mais destrutivas e agressivas... mas não o foi. Em lugar disso, apareceu o lado negativo e fariseo de Peixes, manifestado em cegueira, intolerância, fanatismo, incompreensão e histéria crente e excluinte (as muitas formas de Santas Inquisições, por exemplo).

Você talvez se pergunte o que pode fazer, como indivíduo, para que todos possamos realmente começar uma Nova Era, um novo e melhor tempo, transferindo ao colectivo o potencial que já existe em indivíduos mais evoluídos, mas que parecesse que nunca existiu em escala maior.

Simplesmente, CONHEÇA E CULTIVE EM CONJUNÇAO HARMÓNICA OS ASPECTOS POSITIVOS DE AQUÁRIUS E DE LEÂO. Veja mais pelo colectivo, pela comunidade. Interesse-se mais por eles. Não veja sua vida como limitada a só sua casa e às pessoas de seu sangue e próximas, prolongação do seu egoísmo ou do nacionalismo da sua tribo.

Enquanto existam pessoas ou povos miseráveis, explorados, escravizados ou carêntes no mundo ainda o mais lindo recanto com a maior harmonia poderá ser atingido pelos males que isso gere.


Aquário quer dizer entendimento de que todos somos um povo só, QUE TODOS SOMOS UM, FINALMENTE. É hora em que nos vejamos como o povo da Terra, que é por ela mesma responsável, e quando nos consideremos abertos à possibilidade de irmamento com outros seres humanos que sem dúvida existem no imenso universo, aí si estaremos a entrar numa nova Era.

Sem o desenvolvimento disso, a Era de Aquárius seria tão conflitiva como todas as outras, até que resolvamos mudar. A eleição só pode ser a de cada um de nós, e agora mesmo.


Desenvolvido por Manuel Castelin a partir de um texto de Vanessa Tuleski, de 2001, muito obrigado, Vanesa.

miércoles, 6 de mayo de 2009

O NOSSO NOVO MUNDO


Entrega 01


Assim é como se contará no futuro dos mais velhos às crianças:

-“Vocês acham que o mundo foi sempre como o conhecem agora, porque sua memória tende a ser curta, imediata, referida ao conceito de normalidade que podem imaginar olhando o presente; mas não, irmãozinhos e irmãzinhas, esta complexa sociedade intergaláctica na que tão bem vivem, é uma construção relativamente recente que semeou-se sobre o Caos.

Tudo tende ao Caos neste Universo em contínua transformação, e é somente a imaginação dos seres conscientes que, no final de um ciclo caótico sonha, isto é, capta um anseio do Ser Planetário e com ele elabora um disonho, isto é, desenha o sonho ao alcançe da sua própria medida de possibilidades imaginárias.

E o seu disonho, primeira etapa da criatividade realizadora, cria um canal, um projeto coletivo possível, no qual uma nova Ordem necessária e oportuna encontra a sua expressão e manifestação no meio do Caos e, ao longo de gerações e séculos e milénios, surge uma Civilização Matriz local com um Novo Pensamento (que, em realidade, só renova e atualiza o último pensamento da mais poderosa Civilização do ciclo anterior).

- Não achem que não existiram civilizações poderosas antes do que conhecemos como a Pré-história da nossa ...existiram, porque o que nós chamamos Pré-história, História, Antiguidade, Modernidade e Época Contemporânea são apenas convenções nossas e, em realidade, vivemos num Eterno Presente, pleno de grandes ciclos espirais repetitivos.

Houve outras Eras anteriores com grandes civilizações mundiais, que mal se consideram hoje como mitos ou contos, com nomes como esses das antigas lendas de nosso Planeta Matriz Gaia: China, Grécia, Roma, Europa, América, e ainda outros mais antigos dos que vocês jamais ouviram falar, nomes raros, estranhos, como Lemúria, Atlântida, Mesopotámia, Egipto...

Pois é, não são mitos ao todo, amiguinhos e amiguinhas, existiram, em verdade, Grécia, Roma, Europa, América e também outras nações das quais se fala menos, e todas elas juntas chegaram a criar em Gaia (planeta onde desenvolviam-se juntas diversas raças procedentes de distantes pontos do espaço), uma Ordem Mundial bem complexa e poderosa... e até culta, tal como entendemos hoje a cultura, durante um ciclo determinado, o que substituiu a outra Ordem Mundial mais antiga, criada por suas Civilizações Matrizes... e sempre é assim, queridos, e em cada ciclo esquece-se o ciclo anterior, que se esvai no nevoeiro do lendário.

Porém, toda nova Ordem Mundial teve a sua origem na desordem de uma anterior, que virou caótica, ficando em uma outra dimensão, como mundo fantasma ou lenda, igual à dos deuses do passado, em outra frequência vibratória, mais baixa e atrasada, das muitas que conformam, entrelaçadas, entrecruzadas e sobrepostas, a Realidade Multidimensional na qual vivemos em nosso Eterno Presente Espiral, tal como se encontram no ar as ondas de diferentes emissoras.

E toda nova Ordem sai de uma sementinha modesta, pequenininha, quase insignificante, que se gera quando o mundo anterior está a desagregar-se. E essa sementinha forma outra Cultura Matriz, com certo aspecto de original, que vai estendendo-se e agregando e adaptando à sua essência renovadora várias sementinhas mais.

Isso foi o que aconteceu com as primeiras dezesseis Estaciones, Ecovilas e Colónias Comunitárias da nossa Pré-história, que formaram na Antiguidade dezesseis Redes que deram nas atuais Dezesseis Culturas procedentes do nosso Planeta Matriz (que uns historiadores dizem que se chamava Terra antes de Gáia, e que outros dizem que Gáia é um nome mais antigo do que Terra).

... E as almas de muitos dos membros destas dezesseis culturas interligadas em Rede Planetária, tendo ficado Gáia numas condições tão precárias durante o duríssimo tempo da Transição entre Eras, foram resgatadas e ajudadas pelos seus Mentores, que as espalharam pelo espaço, contatando assim com os outros seres humanos de múltiplas formas externas, que a maioria dos Gaianos nem acreditava que pudessem existir, exceto aqueles comunitários e comunitárias que tinham aprendido a fazer de canais diretos das Entidades Espaciais que regiam seus mundos e preparavam o seu futuro.

A continuação do GRANDE CONTACTO, e após ter-se adaptado uns aos outros e até se entrecruzar e miscigenar durante várias gerações, na medida que se iam descobrindo mutuamente, formaram por fim, todos juntos, as dezesseis Confederações Galácticas Humanas que constituem o nosso Universo atual, cada uma centrada no cultivo e desenvolvimento das potencialidades contidas na sua Clave Vibratória específica, as mesmas que se haviam dado a escolher por intuição aos primeiros ecovileiros de Gáia, para que aqueles que tinham uma origem estelar e função cósmica semelhante se organizassem em Redes que pudessem atrair a eles, por afinidade, o conhecimento contido em cada uma dessas Egrégoras Multidimensionais, que hoje sabemos que são as fontes do Plano do Ser Total para cada Era.

A refinada Ordem Mundial que agora disfrutamos no amplo Universo Humano, graças ao adequado cumprimento desse Plano, e que compartilhamos interativamente com tantas outras Entidades humanas e não humanas de tantas dimensões, começou a semear-se, naqueles tempos quase míticos, a partir de muito modestas sementes.

As lendas e tradições dizem que surgiram quando ainda existia o que os antepassados chamavam “O SISTEMA”, isto é, uma poderosa Civilização anterior já muito corrupta, um império global cuja ambição desmedida, pesado materialismo, violência sem escrúpulos, acumulado ao fato de recursos em mãos de uns poucos egocentristas, desrespeito com a Natureza, desigualdade abismal entre as suas classes sociais e desconsideração geral para o planeta, estava a causar o seu suicídio.

Por essa razão, outros a chamavam “KANIBBALIA” ou “CONSUMALIA”, o que significava, segundo os sábios do passado, “que devorava e consumia à sua gente e a si mesma”, ou seja, para nos entender, que era uma civilização insustentável, ainda que eles pouco sabiam o que era sustentabilidade.

-As primeiras sementinhas de algo diferente que começaram a intuir o conceito de sustentabilidade, a tratar de vivê-lo e a ensiná-lo a outros, foram umas poucas pessoas insatisfeitas com aquele “ SISTEMA” imediatista, cujo afã de lucro devorava tudo quanto havia hoje, deixando só fome, sujeira, desigualdade, guerra, doenças, carências e degradação para amanhã.

A contaminação era tão grande que fez o clima mudar caoticamente no planeta inteiro e começar a derreter os gelos dos polos e subir o nível dos mares frente aos litorais, onde se acumulavam milhões de pessoas em megápolis cada dia mais conflitivas, entanto que os especuladores financeiros e a corrupção política estavam destruindo todo o sistema econômico global com a sua cobiça suicida, com o consumo irracional e com as guerras pelo controle acumulador dos recursos, que ficavam nas mãos de uns poucos psicopatas em contínua e feroz competência por maior e maior poder, sem sensibilidade nem limite algum.

Muitos falavam todo o tempo do desastre que se avizinhava, todo mundo tinha informação sobrando sobre as previsões, desde múltiplas fontes. Até datas marcadas tinham para um possível fim daquele mundo sem futuro: porém, continuavam adormecidos nas suas rotinas.

Só uns poucos dos inconformados tiveram a coragem de sair, passando por exagerados e até tolos ante os seus familiares, do seus apegos por aquelas enormes cidades superpovoadas, artificializadas ao máximo, neuróticas e totalmente insustentáveis, onde a maioria pensava “que se tinha a melhor qualidade de vida” porque a maioria estava idiotizada pela contínua manipulação dos meios de comunicação, que os faziam viver uma existência virtual, que os mantinham escravos da Moda e de um falso conceito de “Segurança” e que os incapacitavam para manter um grau de consciência que superasse o mais elementar.

Os inconformados juntaram-se em pequenos grupos de sonhadores-realizadores que criaram no campo (de início de forma ingénua), uns quantos assentamentos agro-ecológicos chamados Comunidades Alternativas, e Fraternidades Espiritualistas.

...Anos mais tarde, e com maior conhecimento e ligação, converteram-se em Ecovilas Comunitárias, Ecocentros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico alternativo ou Centros Terapêuticos para o crescimento integral.

Alguns destes centros se tornaram, finalmente, Entrepostos sustentáveis e de projeção social sobre as comunidades de base envolventes, das primeiras ESTAÇÕES DE RETIRO E CONTACTO, que foram situadas em lugares altos e afastados, longe dos oceanos, das grandes vias e das cidades.

O particular delas é que foram construídas seguindo padrões vibracionais de energias-forma, canalizados desde os seus Guias, que lograram resistir mais tarde as bruscas e intensas variações climáticas e a destruição dos cultivos exteriores, que provocaram as comoções da Transição.

Chamavam-se ESTAÇÕES OU PORTOS DE CONTACTO porque seu objetivo, baseado numa imbatível fé na ajuda do Transcendente, era conseguir contatar e canalizar os conselhos e instruções das Entidades que hoje sabemos que personalizam as mais elevadas e subtis vibrações humanas, a quem eles chamavam Mestres Ascendidos, Grande Fraternidade Branca, Espíritos Guias, Mentores Espaciais, Federação Galáctica, Jardineiros do Universo... e outros variados folklóricos e fantásticos nomes simbólicos ou míticos das suas tradições velhas ou recentes...

... mas que, em realidade, não eram senão eles mesmos, respondendo ás suas próprias invocações desde frequências dimensionais mais altas da Escada de Multidimensionalidade do Eterno Presente do Ser.

Porque não importa se existem ou não os Deuses, o Universo se comporta como se existissem quando os invocamos, porque tudo quanto existe é a mesma energia, a nossa energia de Vida cuidando eternamente da Vida.


Fim da Entrega 01




Entrega 02



“...O início da nossa Era -continuavam contando os mais velhos do futuro ás crianças- foi, na verdade, o começo das canalizações que davam instruções aos inconformados com o “Sistema” para superar a decadência da Era anterior, para criar alguma coisa nova e diferente e para aguentar o tempo da Transição, presidido pelo impressionante e assustador derrube e disolução do caduco.

Aquelas instruções que os mais sensíveis pioneiros canalizavam, procediam das mesmas Egrégoras Coletivas Unificadas que continuam a dirigir hoje, como eternamente fizeram e farão, o nosso Universo desde dentro de cada um de nós. Ainda que então não era possível à maioria das pessoas se ligar a Elas tão diretamente como agora , por causa de umas percepções gerais tão submersas na matéria e uma mentalidade imperante tão primitiva, desnaturalizada, artificializada e separada da Fonte, que é difícil de compreender ou sequer de imaginar no presente... e muito menos de julgar.

Julgar, só Elas poderiam, porque são as únicas unidades de Consciência que tem capacidade para enxerga-lo tudo com perspectiva cósmica, mas essas Entidades Altíssimas não julgam nunca, porque julgar é colocar-se fora e no intelecto, meus meninos e meninas, e Elas estão bem no interior de Tudo e no coração. Então é melhor que a gente renuncie a julgar também.
Aqueles primeiros ecoassentamentos comunitários que chamavam-se a si mesmos de “Acuarianos”, acabaram configurando, depois que lhes fizeram escolher entre uma das Claves, dezesseis Redes de diferentes tipologias, mas bastante bem comunicadas entre si, para a elementar tecnologia que tinham então. Todas elas foram se associando depois numa Rede Planetária na que procuraram juntos crescentes níveis de autodeterminação, autosuficiência, auto-subsistencia para os tempos duros que esperavam e, desde logo, total diferenciação frente ao que estavam seguros de que não queriam, que era o modelo de “Kanibbalia-Consumalia”, cada vez mais corrompido e instável pela artificialização enfermiza e pela vaziedade de valores reais de seu sistema econômico, do seu espírito social e da sua qualidade de vida global, a pesar do que a louvava a propaganda.
Tiveram cuidado, as primeiras ecovilas comunitárias, de operacionalizar, desde o princípio um forte compromisso e justo intercâmbio de saberes e serviços com as realidades locais e micro-regionais e com seus povos nativos, enquanto praticavam os cultivos consorciados com eles, uma horticultura orgânica e sadia de alimentos e fitoterápicos, semeados em frascos e mesas a certa altura do chão, para elevar a sua freqüência, e seguindo um método permacultural de convivência harmónica de variedades complementares, em substituição radical das monoculturas que imperavam em geral em Kanibbalia-Consumalia, todos envenenados pela indústria química, e da sua típica produção em massa de víveres conhecida como “Comida-Lixo” porque era puro engorde igualmente envenenado, sem verdadeira nutricão, e vibrante em sofrimento animal, fonte principal dos cânceres que eram a primeira causa de doença e morte dos cidadãos do “Sistema” ...ao se juntar à sua ansiedade permanente e falta de motivações reais para alcançar a sentir a Vida como a intensa Universidade do Descobrimento, do Serviço Amoroso e da Aventura que ela é.
No seu afastamento da Natureza eles só olhavam para eles mesmos todo o tempo, a través dos meios de distração, desinformação e passivização insensível, por isso não tinham percebido que todo o mundo animal preparava-se justo então a passar a um degrau evolutivo superior na Escada da Evolução da Consciência durante aquela Transição.

Porém, os ecovileiros, (durante o início de um período em que os animais domésticos começaram a contrair e transmitir aos seres humanos doenças que obrigavam a interromper a livre circulação dentro do país e entre países), e seguindo o conselho dos seus “Mentores Espaciais”, renunciaram a criar animais para o abate, o consumo humano de carne ou outros derivados, hábitos primitivos que ainda praticavam-se amplamente naquela bruta Kanibbalia, e seguiram por deixar de usar animais, também, para transporte, entretenimento ou companhia.

Afastaram deles, inclusive, não sem muita pena, seus gatos e cães de estimação, porque estes depredadores domésticos eram tenazes e implacáveis caçadores. Enviadas as mascotas longe da proximidade daquelas reservas e parques naturais que Acuarianos e Acuarianas escolheram para morar, por fim puderam em verdade converter-se em promotores e guardiões da regeneracão de toda a fauna, a flora e a paissagem autóctona

Praticavam, ao tempo, a construção sistemática de viveiros e complexos lombriculturais, que lhes permitiram insistir sustentavelmente numa amplíssima reforestação biodiversa, como uma de suas principais missões, funções e serviços e que ganhou para eles doações e prestígio, em todas as zonas do planeta às que podiam chegar com a sua influência, começando pelos nascimentos de regatos e rios e seguindo pela recuperação das matas ciliares até as mesmas desembocaduras das correntes nos oceanos.

Aqueles geniais e esforçados pioneiros e pioneiras de energias quadruplicadas pelo seu tipo sadio e útil de vida, deram nome e fizeram nascer à Arte-Ciência da DIVERSIGÉTICA, que de seguido aplicou-se também, como trabalho urgente e imprescindível, às relações humanas comunitárias e com os vizinhos e visitantes, visando encontrar os melhores métodos para resolver conflitos e conseguir uma harmónica unidade complementar de tantas mentes e corações diversos como iam-se juntando, na medida em que corria-se de boca em boca que as ecovilas e as suas Redes faziam-se cada vez mais sustentáveis e bem sucedidas no cumprimento dos seus objetivos.
Essa potência criativa e construtiva ainda se reduplicou quando os mais adiantados deles e delas foram aprendendo das suas canalizações a vivenciar e desfrutar uma alimentação fortemente frutívora e crudívora que influenciou os hábitos das Comunidades, cujos membros acabaram sutilizando todas suas energias, antes dedicadas a pesadas e inacabáveis digestões (que mantinham continuamente aos cidadãos do “Sistema” num desenergetizado nível de letargo de animais rumiantes, o qual acentuava-se com a sua vazia desmotivação e com o enviciamento geral em todo tipo de drogas que os motivassem um pouco).

Liberados os Aquarianos e Aquarianas dos hábitos que antes os mantinhan atados à onda mais elementar, puderam experienciar a fundo a nova energia nutrícia, a enorme aprendizagem que fornecia o FAZER da melhor maneira possível o seu trabalho, e depois o bom sono, curto mais verdadeiramente descansado e regenerador.

Tanto a produção de alimento sadio baixo coberto, como o bom trabalho e bom descanso, e até a regeneração celular por ressonância com as frequências eletromagnéticas dos arquétipos primários que re-ensinaram ás células a dançar de novo os seus ritmos vitais originais, assim como a projeção astral, plataforma perfeita para a canalização, eram facilitados e repotenciados dentro daquelas verdadeiras caixas de ressonância de altos padrões vibratórios que as novas construções de energias-forma propiciavam.

Unia-se isso a que também aprenderam a manter umas relações sexuais muito mais refinadas, profundas e revitalizantes com as suas duplas, com o qual foram-se elevando as frequências de todos os habitantes dos entrepostos e dos seus hospedes, fazendo com que a maioria pudesse conectar e interatuar com dimensões da Realidade bem mais amplas que aquelas que estavam acostumados a perceber, com o qual o que lhes parecera de início, nos seus canalizadores, Fé, virou conhecimento experiencial bem claro de quase todos,

Como nas Estações aquela re-energetização e canalização era bem melhor que nos Entrepostos, porque o afastamento, o silêncio, a definição em terraceamentos do complexo de energias-forma e a veteranía dos residentes ajudavam a estarem mais conectados e concentrados, estabeleceu-se uma Roda de Reciclagem Permanente que permitia aos servidores dos Entrepostos passarem períodos nos Portos de Contacto e aos servidores das Estações praticar o aprendido ajudando por temporadas nos Entrepostos, e enchendo eles de inventos e novas tecnologias. Tudo isso criou uma sadia vida em movimento, e esse movimento passou do local ao continental, quando a reciclagem e intercâmbio fecundante generalizou-se a traves das alianças entre os assentamentos que conformavam as Redes.

Aquele transvase permanente inaugurou a criação de um novo paradigma, que as Redes espalharam por todo o planeta e que fizeram que os variados Entrepostos, enlaçaram-se mediante uma espécie de Caminho de Peregrinação continental que foi chamado, no continente onde mais natureza ainda existia, ROTA DE VIDA.

Aquela Rota ligava, para os VIAJEIROS E VIAJEIRAS COOPERANTES, os Entrepostos de distintos países situados nas suas margens, deixando as Estações por fora do agito. Os mais desenvolvidos deles se converteram em salões de aulas práticas das matérias da ESCOLA VIRTUAL DE SUSTENTABILIDADE INTEGRAL PACHAMAMA (Pachamama era um dos nomes indígena da Mãe Terra, o mais amplamente conhecido como representação do Espírito Feminino do Planeta, vestido de Natureza).

A ESCOLA VIRTUAL foi um banco de dados nada acadêmicos onde colocaram-se gratuitamente a disposição dos possíveis construtores e construtoras da Nova Era, por iniciativa e entregado trabalho dos membros das Redes, todos os contidos teóricos sobre SUSTENTABILIDADE INTEGRAL, visões holísticas, filosóficas, sociais, econômicas, ecológicas e tecnológicas que serviam para que todo o mundo pudesse se informar de tudo quanto era possível fazer e como faze-lo, de uma maneira teórica.

Porém, os conteúdos teóricos precisavam, imprescindívelmente, de práticas no campo, e os Entrepostos das Redes puseram-se a disposição de quem quisera fazer as práticas neles, não como convencionais estudantes de pago em procura de diploma ou certificado algum, senão como solidários Viajeiros Cooperantes que passavam temporadas perfeitamente integrados nas Comunidades, intercâmbiando saberes e serviços e aprendendo por ósmosis dos seus membros , não só aquelas matérias, senão todo o espírito do Movimento Ecovileiro, com o qual, tanto eles como muitos dos estudantes das comunidades base envolventes, impregnaram-se profundamente do Novo Paradigma.

Aqueles Entrepostos que eram Escolas Pachamama de Práticas dentro da Rota de Vida, viraram um imâ para os homens e mulheres mais buscadores de todas as idades e nações, os mais comprometidos dos quais, quando já tinham sido suficientemente preparados na vida comunitária e nos seus objetivos gerais nas Ecovilas-Escola, eram convidados e podiam passar, depois de uma cuidada seleção, a viver um tempo nas afastadas Estaçôes cuja situação mantinha-se praticamente oculta, onde os melhores aprendiam tudo sobre as aplicações das energias-forma, ao tempo que experimentavam diretamente o CONTACTO PESSOAL COM OS INSTRUTORES, que para sempre iluminavam os seus rumos com visões e missões particulares...

...Por causa do qual saíam de lá tão cheios de convencido entusiasmo construtivo e transformador como dotados de conhecimento tecnológico e metodológico para construir novos Entrepostos e Estaçôes, o que muitos lograram fazer, na companhia das pessoas que eram atraídas pelo seu brilho, nos lugares mais apropriados dos seus próprios países ou de outros, que se uniam ás Redes existentes.

FOI UMA REVOLUÇÃO, amiguinhas e amiguinhos, DISCRETA, MOTIVANTE, SILENCIOSA, QUE POR TODA PARTE ESPALHOU-SE , mas sem proselitismo nenhum, e sem insistir jamais em criar medo ou preocupação pelas mudanças que se sabia que estavam prestes a acontecer. Dessa maneira chegavam às Redes justo as pessoas corajosas e realizadoras que estavam preparadas e motivadas para chegar e construir com mentalidade comunitária e de serviço, e não mais curiosos ou medrosos em pânico, em procura de refúgio e salvação individual.”

Fim da Entrega 02




Entrega 03



-“Saúde e Luz, minhas caras irmãzinhas e irmãozinhos, amadas e amados Seres Divinos emanados, como eu, como todos nós, os que usamos corpos aparentemente mais velhos, do mesmo Verbo Original. Sejam bem-vindos, companheiras e companheiros nossos do Jogo Evolutivo do Ser ao longo de toda a Sua Eternidade, com os que agora nos re-encontramos aqui, neste Parque Sagrado que , tantos séculos depois, também é uma Escola Pachamama, para continuar relembrando juntos o que aconteceu antes... ainda que vocês estão usufruindo uns corpinhos tão lindos e novinhos que pareceria que acabaram de ser emanados da Fonte com as suas memórias subconscientes quase em branco.

Mas procurem no seu interior, crianças queridas, e sintam se as coisas das que estamos falando ressoam ou não com a sua sabedoria interior, com essa Genialidade, ou Visão Cósmica dos seus genes, que já conhece intuitivamente todo o ilimitado e infinito passado, presente e futuro dos ciclos repetitivos da Vida da nossa Essência Comum, onde contem-se todas as Suas experiências, através de nós vividas.

Se não acharem interessada ressonância, não percam o seu tempo emprestando a sua atenção a coisas que não tem a ver com vocês e com as suas missões de vida... levantem a vontade em silêncio quando quiserem, saiam sem se despedir, e vão brincar alegremente pelo Parque e a desfrutar da beleza deste dia”.

-“Para aquelas e aqueles que continuam interessados em lembrar de onde procede a nossa atual Civilização Intergaláctica, continuaremos contando que a Era Anterior não era para nada um mundo fraternal onde tudo se compartilha e se distribui equitativamente como nesta Federação Estelar Humana onde vocês tiveram o mérito de nascer, devido à positiva evolução das suas consciências, desenvolvida pelos seus espíritos nas suas manifestações precedentes.

O que os antigos habitantes do planeta Gáia ou Terra chamavam “O SISTEMA”, “A SOCIEDADE GLOBALIZADORA” ou, mais coloquialmente, “CONSUMALIA” ou KANIBBALIA”, a pesar de que tinha desenvolvido muitos valores positivos ao longo de mais de três milênios de civilização, parecia, chegando ao final do seu ciclo, que só os tivesse aí como uma referência decorativa, algo que todo o mundo aceitava como Código Social, mas que só uns poucos cumpriam.

A mentalidade imperante era “Cuide cada um da sua conveniência e danem-se os demais”, “Salve-se quem puder”, “O fim justifica os meios” e “Aproveita agora, antes de que se acabar”. Ou seja, uma mentalidade oportunista e violentamente competitiva, baseada no individualismo mais egoísta, obcecado por acumular lucros e bens materiais, como manifestações de poder.

Esta mentalidade de rapinha era legitimada facilitada e protegida pela cúpula de classes dirigentes de Kanibbalia mediante dois direitos fundamentais: o direito de Propriedade Privada, transmitida aos descendentes por Herdança, e o direito de Livre Comércio segundo o balanço da Oferta e da Demanda, duas colunas bem defendidas que sostinham todo O SISTEMA. E quem não contribuísse a mante-las firmes tudo o tempo ou quem sequer as questionasse, era considerado louco, estúpido, anormal.

Os membros das Comunidades Aquarianas e das Redes que conformavam decidiram, na sua tentativa de construir um mundo diferente, sair da Normalidade, da Norma do Sistema. Assim que criaram Estatutos que davam-lhes direito a desfrutar de um uso comum e indiviso das terras que conseguiam por doação desinteressada (sem direito do doador nem dos seus herdeiros a influir por isso no rumo da Comunidade).

...Ou bem, compravam as terras dividindo o custo entre todos eles, mas doando imediatamente as quotas de compra à Fundaçâo que constituíam, á qual emprestavam dinheiro para construir as estruturas coletivas, as vivendas individuais, as hortas e qualquer coisa nova ou melhorada.

Se alguém desejava retirar-se podia vender os seus empréstitos exclusivamente a outro membro aceitado pela Fundação, para que a terra nunca se dividisse nem entraram na Ecovila, por compra, pessoas que não comungavam com o seu espírito.

NUMA PRIMEIRA FASE, os Ecovileiros e Ecovileiras foram-se organizando em múltiplas formas ou modalidades de adesão, enquanto perdurou o mundo velho... Porém, quando oito daqueles assentamentos constituíram juntos o Estatuto da primeira verdadeira Rede Aquariana, todos os comunitários e comunitárias dos distintos Entrepostos e Estações que a conformavam, em países distintos situados ao longo da Rota de Vida continental, abdicaram voluntariamente por escrito dos seus direitos de propriedade privada e de livre comércio entre eles.

AQUILO MARCOU O INÍCIO DA REVOLUÇÃO ECONÔMICA AQUARIANA: socializaram-se dentro daquela Rede todos os bens imóveis e todas as melhoras que efetuavam em cada período, e os ecovileiros e ecovileiras fizeram questão de renunciar a comprar fora da Rede objetos, bens e serviços, limitando-se a intercambiar em TROCO tão só entre eles, estabelecendo, de início, certas formas de dinheiro de circulação interna

...que acabaram por desaparecer quando se abandonou gradualmente toda mentalidade comercial segundo mais e mais Redes foram se criando em distintos continentes e unindo-se á primeira.

O “MERCADO COMÚM DAS REDES”, que alguns pensaram nos começos, com o que ficava neles de mentalidade de “Consumalia”, acabou convertido na “COMUNIDADE GLOBAL DE REDES AQUARIANAS”, dentro da qual tudo se intercambiava generosamente e inclusive se transportava grátis de continente a continente (hoje por você, amanha ou quando se demande, por mim), por pura vontade de realizar-se no serviço amoroso e desinteressado.

E desapareceram com isso os mercados internos naquela Confederação Mundial de Dezesseis Redes ou Nações Aquarianas que alguns começaram a chamar “AQUÁRIA” ou “REDE AQUÁRIA”.
Os geniais e corajosos pioneiros da Primeira Rede também tinham abdicado de reconhecer ou promover fronteiras territoriais em todas as escalas, começando por declarar que, mais que uma nova nação aquariana, a Rede toda era, simplesmente, UMA GRANDE FAMÍLIA COM UM LAR CONTINENTAL ONDE TUDO SE COMPARTILHAVA, QUE PUNHA OS SEUS QUARTOS EM CADA PAÍS Á INTEIRA DISPOSIÇÃO DE TODOS OS SEUS MEMBROS, JÁ FOSSEM RESIDENTES FIXOS OU EM TRÂNSITO.


Em lugar de reconhecer fronteiras, as Ecovilas e Redes de distintos países, os ignoravam propositadamente como convenções nacionais, e estabeleceram jurisdições compartilhadas bio-regionalmente, de responsabilidade ecológico-ambiental, sobre biotopos que conformaram juntos uma unidade diferenciada de vida natural.

Da mesma maneira estabeleceram em cada bioregião, às vezes compartilhada por partes de dois ou mais países, jurisdições conjuntas de ação humanitária, de defesa civil, de educação, saúde e promoção da criatividade e do conhecimento das diversas riquezas culturais de cada povo.

Também criaram todo um departamento em Rede para desenvolver mecanismos legais ou jurídicos, Fundações, Institutos e Organizações Não Governamentais, que facilitaram a livre circulação ou a geração de contratos temporais e até permanentes para os Viajeiros Cooperantes que com maior compromisso e constância aportavam seus conhecimentos, serviços e pontos de vista diferentes, enriquecendo assim a qualidade de vida dos assentamentos de das comunidades envolventes as quais projetavam-se.

Com isso foram superando as barreiras e limites à residência dos aquarianos estrangeiros que os Estados ainda impunham, ainda que isso não vetara que cada vez mais as grandes empresas de outras nações compraram enormes extensões de floresta natural e meteram nelas os seus técnicos para converte-las em agricultura quimiquizada, transgênica, ou em combustível vegetal.

...Porque o sistema econômico global de Kanibbalia estava cada vez mais desprestigiado e instável, e se falava de que chegaria um momento de crise geral de alimentos.

Já muito tempo antes, porém, os Mentores Espaciais tinham avisado aos seus canalizadores nas Estações de Contacto, que um oculto GRUPO DE PODER, ligado a Entidades Escuras, que se alimentavam das vibrações mais baixas dos seres humanos, estavam desestabilizando a propósito o Sistema, para causar um caos durante o qual, após uma conveniênte eliminação das camadas da população mundial dotadas de menor poder adquisitivo, por fome, doenças, revoltas e guerras, pudessem se apoderar de todo o poder dos estados e centraliza-lo numa ditadura velada.

Com o pretexto de re-estabelecer a Ordem Mundial que eles mesmos tinham degradado, aspiravam a que se lhes deixasse exercer um controle global que lhe permitira administrar aqueles recursos do planeta que eram imprescindíveis para a vida de todos... a fim de distribui-los tão só a quem aceitasse que lhe inserissem baixo a pele um localizador diminuto dotado de um numero de conexão eletrônica a todas as informações que Kanibbalia possuía sobre essa pessoa.

As Entidades Espaciais aconselharam que sempre houvesse nos Entrepostos e nas Estações, ferramentas, combustível para os veículos e reservas de alimentos não perecíveis para sustentar as necessidades dos residentes durante mais de três meses , e outro tanto para poder ajudar a quem o precisar. Os comunitários aplicaram-se a fazer “Tsampa” em todos os seus assentamentos. “Tsampa” eram umas bolinhas de mistura de vários grãos chamados cereais, dotados de muito poder nutritivo que, envassados ao vazio em grandes frascos de vidro podiam conservar-se muitos meses.”

-“Cada bolinha daquelas equivalia a uma comida completa para as pessoas da época. Hoje, amiguinhos e amiguinhas, seriamos incapazes de meter tanta matéria junta aos nossos aparelhos digestivos, mas eles comiam muito mais do que precisavam, por isso tinham tão baixo nível de energia.

A Escola Virtual de Sustentabilidade Integral Pachamama começou, ademais, a pedir aos habitantes de todas as Redes que lhe forneceram informações e receitas sobre cultivos nutritivos e medicinais não convencionais que passassem desapercebidos aos saqueadores em caso de que as cidades colapsaram e uma maré faminta de refugiados invadisse os agro-assentamentos.

Assim, chegaram ao banco de dados de Pachamama toda classe de conhecimentos relativos aos alimentos que as populações nativas cultivavam até o momento de serem conquistadas e “civilizadas” e que estavam em desuso. Porém, o verdadeiramente importante foi que também se reuniram montanhas de dados sobre PLANTAS SILVESTRES DE TODOS OS PAÍSES, NUTRITIVAS E MEDICINAIS, que nem precisavam serem cultivadas e cujo preparo culinário era simplíssimo ou desnecessário.”

-“ISSO INAUGUROU TAMBÉM UMA NOVA ERA DA ALIMENTAÇÂO HUMANA, UMA ERA LIBERADORA. Aquilo, meus meninos e minhas meninas, foi o final da Agricultura Convencional e o início da alimentação que praticamos hoje em todos os planetas da Federação Galáctica, que nos permite habitar maravilhosos parques autóctonos como este, onde quase tudo é alimento...

... e não ter que passar uma boa parte da nossa jornada, como tinham que passar os antigos, ocupados e preocupados por cultivar lentamente e com enorme trabalho, alimentos muito sensíveis as pragas e às mudanças do clima, e sempre necessitados de rego, adubos e fertilizantes, e de ajuda humana para competir com as plantas selvagens que nunca na vida necessitaram nada disso. “Se não podes contra eles, une-te a eles”, diz um provérbio milenar, e isso foi o que fizeram os nossos antepassados.

Em lugar de cultivar alimentos artificializados para aumentar o seu potencial nutritivo e que possam processar energia das estrelas (como a estrela Sol, dos Gaianos) e dos minerais do planeta para os nossos corpos, os nossos Mentores ensinaram-lhes a cultivar a sensibilidade das suas células, dormindo baixo construções de energias-forma, para aumentar a sua assimilação direta das energias estelares, assim como a absorver minérios e oligo-elementos tomando apenas sucos de potentes frutos naturais e folhas silvestres em águas puras, e a nunca mais rumiar matérias sólidas.

Na forma de alimentar-se daquela Humanidade meio animal da Era Anterior da que procedemos, ainda que hoje nos possa parecer incrível, queridas e queridos meus, uma grande parte da energia ganhada ia-se em digerir e expulsar durante horas dos nossos corpos todas as matérias elementares sobrantes, muitas delas incompatíveis, pesadas e tóxicas. Com o qual os corpos não duravam mais que uns cem anos solares, e pela metade desse tempo já começavam a degradar-se lastimosamente.

Na Nova Era, na nossa, só a luz estelar e os minérios do planeta (em quantidades minimizadas) passam homeopaticamente às nossas células, dissolvidos em água sem quase digestão, com o qual quintuplicou-se a quantidade e qualidade de energia vital da que dispomos, triplicou-se o tempo de vida em bom funcionamento dos nossos corpos e reduziu-se ao mínimo o nosso tempo necessário de trabalho físico e de letargo inconsciente.

... Com o qual puderam surgir em nós muitas potencialidades evolutivas que estavam na nossa semente genética, mas que até então não contavam nem com a força energética nem com o tempo de boa durabilidade das funções do corpo e lucidez da mente necessários para desenvolver-se .”


Fim da Entrega 03




Ultima Entrega 04


“Toda aquela adaptação a uma nova maneira de viver não foi imediata, naturalmente, senão que levou muito tempo. A “EROPÉIA DA REVOLUÇÂO AQUARIANA”, o mais antigo livro eletrônico da nossa Era, garotinhas e garotinhos, é mais uma recopilação bem posterior das antigas canções e poemas que circulavam pelas Redes, cheias de romances sobre as sagas de cada uma, que um documento histórico fiável, pois não se precisa nela data nenhuma.

Arriscando errar muito, eu diria, pelo que da para supor nela, que o período mais épico estendeu-se, ao menos, durante o desenvolvimento de uma geração inteira, que então podia durar uma meia de sessenta anos... ainda que também poderiam ser quase duas.

Algumas daquelas canções, bem humorísticas, contam como os familiares dos comunitários que ainda viviam colados ao “SISTEMA” não podiam acreditar na viabilidade de aquela forma aberta de viver e aguardavam, convencidos, o previsível derrube daquela utopia sem dinheiro que não parecia ter pés no chão nem uma cabeça sensata que pensasse na própria conveniência e supervivência.

Mas eles não sabiam, porque era tema que se levava com a maior discrição, que em várias das Estações estava-se a trabalhar em novas tecnologias, as quais, quando chegou momento certo, produziram OUTRA DAS REVOLUÇÔES DA NOVA ERA: O TRANSPORTE AÉREO INDIVIDUAL.”


-“Os Entrepostos Comunitários cultivavam, colheitavam e armazenavan montanhas de alimentos e medicinas naturais e sadias nas Ecovilas, as quais abasteciam os Centros Terapêuticos, e os Ecoalbergues ao pé das Rotas de Vida continentais, refinando-se cada dia uma bem organizada comunicação e distribução pelas Redes Acuarianas...

Entretanto, nas remotas, quase invisíveis Estações, onde só chegavam os escolhidos de toda confiança, vários grupos de pesquisadores , técnicos e inventores, ocupavam-se, ajudados pelas pessoas que eram canalizadores das instruções dos Espaciais, do desenvolvimento de novas e variadas tecnologias alternativas.

...E, muito especialmente, da construção de pequenas naves circulares ou semi-circulares, ligeiras e praticamente artesanais, com decolagem e aterrizagem vertical, dotadas de motores eletromagnéticos, que nem necessitavam combustível nem produziam contaminação alguma.

Esses aparelhos lhes permitiram converter–se depois em dedicados doadores de ajuda humanitária a refugiados em general.
Já que finalmente produziu-se o que levava muito tempo sendo anunciado, mas que a grande maioria dos habitantes de “O Sistema” pensava que só iam vê-lo os seus netos ou, como muito cedo, os seus filhos: “A GRANDE RETIRADA”.

Desta maneira foi chamado um imenso deslocamento de populações que fugiam a milhões dos litorais, das zonas sísmicas e vulcânicas e das grandes cidades colapsadas, durante a terrível Transição entre Eras que se conta na EROPÉIA, conformando gigantescos, carentes e caóticos campos de refugiados ao redor das grandes vias de comunicação, nas zonas altas dos continentes, entre capitais, especialmente onde ainda se encontrava água."


-"Quando todas as Instituições Estatais do antigo “Sistema” colapsaram após a fracassada tentativa globalizadora de controlar pela força o que o desespero das massas fazia incontrolável, e passados os três anos de maior comoção, foram as Redes Aquarianas as encarregadas de começar a re-organizar o Planeta, graças ao prestígio que conseguiram, resgatando, praticando primeiros auxílios, às pessoas que tinham ficado isoladas em zonas inundadas, ou à sua constante dedicação a os mais necessitados nos enormes campos de concentração de refugiados, atendendo-os com os seus serviços terapéuticos e com as suas reservas de alimento, que chegavam rapidamente a toda parte nas suas ligeiras naves

As naves aquarianas apareceram em todos os céus do Planeta, realizando ações humanitárias, no momento adequado, quando o poder do “Sistema” estava demasiado colapsado para poder impedir a sua livre circulação ou apoderar-se de alguma delas. De início correu a nova, entre os Gaianos, que os extraterrestres estavam-lhes invadindo com centos de pratos voadores.

Não era de tudo uma fantasia, porque sabe-se hoje, por meio de documentos que vão aparecendo nos arquivos da Federação Galáctica, tâo antigos que dificilmente podem reinterpretar-se os seus códigos eletrônicos... que, no meio de aquela imensa confusão, muitas naves verdadeiramente extraterrestres apareceram junto com as dos Aquarianos, para levar de volta a muitos companheiros e companheiros seus que estavam infiltrados entre os Gaianos, cumprindo missões especificas.

As naves dos comunitários das Redes também levaram para as Estações a muitos cientistas que eles foram localizando nos campos de refugiados e convidando aos Portos de Contato, mas só depois de ter-lhes conhecido todo o possível. Aquele contingente de sábios complementou os saberes dos comunitários pesquisadores, como os Espaciais tinham profetizado muitos anos antes que aconteceria. Ante a urgência do momento, muitas surpreendentes invenções saíram daquele trabalho cooperante, para ajudar a paliar tantas necessidades como iam-se apresentando a cada hora.


A BOA ORGANIZAÇÃO que os Espaciais tinham promovido desde mais de um quarto de século antes, foi fundamental para que os Aquarianos pudessem converter, ao cabo do tempo, as colônias de refugiados em novas Estações, e depois instaurar, com o apoio entusiasta da população, a NOVA ORDEM MUNDIAL , lã onde o “Sistema Kanibbalico” não podia fazer já outra coisa que se ocupar do “Salve-se quem puder” dos membros mais elevados da sua antiga pirâmide hierárquica, ainda que aqueles que só pensavam na sua própria salvação, em lugar de procurar servir, cavaram os seus túmulos, naquela época em que muitos dos vivos chegaram a ter envexa dos mortos.


Desde muito tempo antes, conclaves locais, regionais, continentais, hemisféricos e globais marcavam os encontros das REDES AQUARIANAS entre si e das comunidades que integravam cada uma delas, sempre na expectativa da promoção da fraternidade entre todos, das condições adequadas à plena manifestação da Vida em todas suas expressões e da cooperação mútua no âmbito de temas de interesse das partes em comunhão, sem comercialização alguma, sem propriedade privada, sem exclusões e amorosamente, tal como estabelecia a Constituição Aquariana,
A Constituição que tinham assinado os membros da Primeira Rede, a que tinha dado a luz à alvorada do Movimento, à qual uniram-se depois cada uma das outras quinze, declarava que o verdadeiro território patrimonial dos comunitários não era aquele no qual iniciaram a sua vida ecovileira, senão todos os territórios dos assentamentos afiliados às REDES CONFEDERADAS, de maneira que todos eles pudessem se transladar, temporariamente ou quando o desejassem, e sempre se sentindo no seu lar, desfrutando gratuitamente dos recursos coletivos, nas comunidades existentes inscritas nelas, ao longo dos diferentes países.
Cada Comunidade e toda a Rede Mundial garantiam, em princípio, a cada comunitário ou comunitária, o seu direito de conhecer as regiões do planeta que ele ou ela desejar, através da visita e residência temporária, como Viajante Cooperante, aos Entrepostos integrantes do tipo de Rede Específica com a que cada um mais se afinava, de acordo com a sua tendência, missão e função na vida expressada na Clave de Ressoancia que tiha escolhido, a qual conetava-os com a Egrégora especifica e atraía a essa pessoa, igual que um imã, todos os conhecimentos e companheiros do Jogo Evolutivo que tinham a ver com ela e que podiam trocar com ela saberes, talentos, experiências e serviços de comum interesse.

Pois uma das caraterísticas do Mundo Velho era que a maioria das pessoas podíam passar muitos anos das suas curtas vidas de então, completamente dispersas em atividades que não tinham a ver com o que vieram trazer à manifestação nesse plano, rodeadas de relações humanas que tampouco eram os seus companheiros e companheiras de Função Cósmica... ainda que hoje uma “ALIENAÇÃO PLANETÀRIA” semelhante possa ser difícil de acreditar para vocês, minhas amiguinhas e amiguinhos.

Com o tempo, aquele direito de livre circulação estendeu-se a todos os assentamentos das Redes que não fossem Estações.

"-Com o qual tinha-se passado nas Redes do modelo “kanibbálico” de vida, cidadãos sedentários atados pelas dívidas de seus créditos e pela dependência de um emprego fixado a um mesmo lugar, escravizados pelo consumo de falsas necessidades criadas , competindo o tempo todo entre si e nação contra nação, embrutecidos e vulgarizados pela rotina e o estreitamento das suas visões do mundo...
...a um novo modelo aquariano de populações livres acostumadas a viver itinerando como Viajeiros Cooperantes por todos os assentamentos da Rota de Vida, sem portar mais que o que podiam levar nas suas mochilas, sintindo-se na sua casa em qualquera das instalações coletivas da Rede ou em qualquer lugar onde vivissem outros comunitários

Aquele contínuo transvase de saberes e serviços entre pessoas que se sentiam “da família”, ao longo de um lar intercontinental tinha gerado UMA NOVA MENTALIDADE OU PARADIGMA, nos jovens Aquarianos. Também começou então a maneira agilíssima de viver em contínuo movimento, sem barreiras territoriais nem travas burocrâticas, que hoje nos permite ser uma Civilização Intergaláctica.

...Especialmente quando aqueles primeiros Nômades Espaciais começaram a dispor de pequenos veículos artesanais com forma de pratos voadores que eles mesmos podiam construir a baixo custo, suficiente grandes para serem casinha, atelier, dormitório e armazem móbil dos seus usuários, que se deslocavam rapidamente voando sem contaminação alguma, sem necessidade de estradas nem pistas de aterragem nem combustível, incontroláveis por fronteiras ou alfándegas, que permitiam transportar bastante peso e, sobre tudo, construir novos Entrepostos e Estações em lugares altos aonde não chegava pista nenhuma, o que lhes permitiu permanecer invisíveis quando convinha.

Hoje, queridos e queridas, continuamos participando daquela mentalidade de seres espaciais em contínuo movimento e relação com o seu lar universal, onde nada é alheio a nós, porque NOS SOMOS TUDO E A EVOLUÇÂO POSITIVA DE TUDO É A NOSSA PRÓPRIA EVOLUÇÃO E FUNÇÃO DE VIDA. Isso, que hoje constitui o que chamamos “a normalidade”, não era tão normal na Era Anterior. Só os sábios integravam em si mesmos um universalismo daquele tamanho.

Essa era a mesma mentalidade universalista que tinham os Instrutores das Estações Aquarianas, os Inspiradores do nosso Mundo, quem diziam que não precisavam mais um planeta-base para viver, como sim precisavam os Gaianos e os que eram extraterrestres em relação a eles... que então só erãm uma suposição possível para a mente dos mais abertos, pois a maioria da população em Gaia pensava que não existia vida senão naquele grãozinho de areia que girava em torno à sua pequena Galáxia, da qual sabiam quase nada.

Hoje, a maioria de nós nem nos identificamos com um planeta, porque vivemos de um a outro, e de galáxia em galáxia continuamente, pelo amplo Universo Humano e não humano, cada um de nós a bordo da sua nave individual ou de enormes astronaves coletivas, que podem desprazar-se fora das atmosferas dos planetas a velocidades impensáveis para os nossos antepassados, surfando as Dobraduras do Espaço e sabendo que a essência da nossa vida é luz de estrelas e que viemos à vida para levar vida a todas as estrelas.”


_”Assim foram, amiguinhos e amiguinhas, segundo o que nos da para entender, lendo a “EROPÉIA DA REVOLUÇÃO AQUARIANA”, as origens da nossa Ordem Mundial, que semearam no Caos os inconformes com a alienação. Desejo que isto lhes tenha motivado para que vocês mesmos mantenham sempre esse inconformismo com o anterior que permite ao Ser Humano continuar sempre procurando quotas de evolução mais altas... e que penetrem nas belas sagas de AQUÁRIA com mais detalhe, as que se encontram na ESCOLA VIRTUAL PACHAMAMA À DISPOSIÇÃO DE TODO O MUNDO.”

Fin da Ultima Entrega 04