lunes, 16 de agosto de 2010

CHAMADO DA AGUIA EM MEXICO E DECIMO CONSELHO DE VISÕES


CHAMADO DO COYOTE ALBERTO RUZ, que nos diz que a Caravana Arco-iris pella PAZ, se atualmente não itinerante pelo Sul como antes. segue MAIS ativa que nunca em México, participando en muitas ações de cada vez maior alcance, e que seguem, Veronica e ele, ao seu leme, e que aí seguirão entanto lhes fique gasolina nas veias!!!

Tribos, famílias, cuates, bandas e clãs de todas as cores do Arcoiris
e demais:

Bom, como prometido, aqui vai já a página com informação recente
sobre o 10o. Conselho de Visões, "O Chamado d Aguia!" que terá lugar na ecoaldeia Ñerika, acampamento Temictla, povoado de Chalmita,
Estado de México no próximo mês de Novembro.
www.consejodevisiones.org


Este evento tem muitas finalidades e é aberto, (com cota limitada a umas
300 a 500 pessoas) mas eu quero sobretudo fazer o convite
extensivo a quem já têm passado por experiências prévias caravaneras,
permaculturales,povos tradicionais, pois vai ser uma oportunidade magnífica parare nos encontrar, nos re-enlaçar e fortalecer tanto nossas experienciastanto locais, como biorregionales,
inter-nacionais e planet[arias....além das galácticas, obviamente.


Na página vem bastante informação e quem queira apoiar com
tradução ao português, benvido tambem... temos sete Conselhos, e a
ideia é que desde agora comecem a se apontar nos que lhes interesse mais,
para que esses Conselhos avancem nestes meses as tarefas de auto-se programar, de se conhecer entre se, e para que ao chegar não percamos
muito tempo precioso do encontro, e vamos a cada quem a meter a seu campo, sem que isso exclua claro, o poder participar em todos os demas
Conselhos e demais atividades culturais e ceremoniales. Como dizem os
zapatistas: "Para todos tudo..."

Peço-lhes que estendam este comunicado a suas redes com certa discriçao,
apontando a quem para valer têm interesse nesta aventura, pois não
queremos que se converta em um reve, nem em um rainbow, nem que nos chegue uma multidão de gente que só venga "para ver de que
se trata...."

O lugar é maravilhoso, mas tem limitantes para não romper o equilíbrio
nem natural, nem social com o meio, e é um de nossos melhores modelos
de ecoaldeias recentes, assim que oferece uma possibilidade para espelhar-nos, e aprender muitas coisas.


Bom, não quero o fazer mais longo, e quem tenha perguntas, o faça pelos
canais estabelecidos na pagina, ou pessoalmente comigo.

Um abraço para tod@s vocês, e para valer, espero encontral@s por estas
terras neste proximo outonho nortenho...

Sempre
Coyote Alberto


Coyote Alberto Ruz Buenfil
Caravana Arcoiris pela Paz
Subcoyotealberto@yahoo.com
www.caravanaarcoiris.blogspot.com
Ecoaldea Huehuecóyotl AP.111,
Tepoztlán, Morelos

miércoles, 21 de julio de 2010

AS NOTÍCIAS ÁS QUE TODOS DESEJAMOS ASSISTIR

Elaborado em Espanhol, pelo artista cósmico Víctor Brossa:

viernes, 9 de julio de 2010

BEATRIZ ARJONA FALA SOBRE AS ECOALDEIAS HOJE



Amig@s: Recomendo-lhes muito este texto ilustrador sobre ECOALDEIAS OU ECOVILAS, conferência pronunciada durante o ENCONTRO DE DISOÑADORES (ou “DESONHADORES”) DE FUTURO de Pasto, Colombia, 2010, pela mais veterana ecoaldeana ou ecovileira comunitária colombiana, BEATRIZ ARJONA, principal organizadora (sempre com a fiel e inestimável cooperação de seu marido, o alma grande SILVIO RIOS) de todos os "CHAMADOS DA MONTANHA", ou Encontros Colombianos de Ecoaldeias (Ecovilas) e Comunidades Alternativas.

Manuel Castelin, servidor da REDE LATINA DE INTERCÂMBIO SOLIDÁRIO


"AS ECOALDEAS OU ECOVILAS: UMA ALTERNATIVA PARA SONHAR E DESONHAR O BOMVIVER NO PRESENTE E O FUTURO"
(“desonhar” significa “desenhar o sonho”, primeiro passo para converti-lo em projeto realizável)

Beatriz Arjona Bernal

"Somos tecido, somos tecelões, somos sonho e somos desonhadores"

As ecoaldeias (ecovilas comunitárias) consolidam-se como assentamentos humanos sustentáveis, espaços e coletivos que estamos re-inventando a sustentabilidade nas dimensões ecológica, económica, comunitária e visão holística, como santuários para o florescimento da consciência, como experiência de vida em comunidade e em busca de uma relação mais respeitosa com a Terra, com os outros, com o outro e conosco mesmos, como um caminho real e concreto para sonhar e desonhar o bomviver no presente e o futuro, porque o futuro é já, porque outro mundo é possível. Compartilham-se reflexões sobre a história e evolução da rede colombiana de ecoaldeias e comunidades alternativas como um espaço de tecer rede, irmandade, fraternidade e complicidade entre sonhadores, entre utópicos consagrando sua vida à construção de utopias, ao tecido de rede para fortalecer os projetos individuais e coletivos de transformação e mudança do mundo. Da-se uma rápida olhada ao contexto global do mundo ecoaldeano, das experiências de ecoaldeias em Colômbia e dos “Chamados da Montanha”, ou Encontros Colombianos de Ecoaldeas e Comunidades Alternativas, evento potencializador de sonhos e desonhadores.

Palavras chaves: Ecoaldeias, sustentabilidade, bomviver, assentamentos humanos, Chamado da Montanha

Introdução:

Agradecendo à ADC pelo convite, a Manuel Castelin, desonhador desta mesma viagem, quem foi convidado ao evento e dadas suas ocupações na implantação da Ecoaldeia Portal de Luz no Brasil não pôde vir, sugerindo aos organizadores me transferir a oportunidade de contar este desonho ecoaldeano no III Encontro de Desonhadores em Pasto, Colómbia.

A crise planetária, ambiental, climática e espiritual, a desconexão da raça humana com sua essencia, evidenciada, monitorada e sobre-diagnosticada a nível mundial, constituiu-se para algumas pessoas na principal motivação e razão para assumir o desafio da construção de um mundo melhor, para fortalecer a certeza de que outro mundo é possível, a plataforma motivacional para sonhar, desenhar, desonhar, construir e habitar assentamentos humanos sustentáveis, não só para desonhar um futuro melhor, senão para sonhar e desonhar um presente melhor, plataformas para um bomviver do corpo, da mente e do espírito, para o florescimento da consciência e a conexão com a unidade. Como propõe Gaia Education no curriculum do curso Educação para o Desenho de Ecoaldeias, um grande leque de questões profundas e urgentes requere nossa imediata atenção, elas nos levam ao desafio de crescer em sabedoria, maturidade e entendimento”, “no meio destes intensos desafios e em grande parte catalizada por eles, encontr-sea a possibilidade de um enorme crescimento do potencial e da consciência humana. Pessoas e comunidades de todo o globo estão-se a unir para exercer a responsabilidade de criar suas próprias condições de vida, tanto a níveis locais como regionais. Neste processo estão a superar-se limitações prévias e desenvolvendo novos talentos, habilidades, conhecimento e perspectivas. Paradoxalmente, muitas das soluções mais inovadoras baseiam-se em um tipo de sabedoria perene que parece ter sido ignorada nos últimos tempos. A possibilidade de uma humanidade renovada, refrescada e revitalizada depende de nossa resposta aos desafiosos da presente Era.

Como uma das respostas a este desafio, nascem e se consolidam as ecoaldeias, as quais são definidas como assentamentos a escala humana de rasgos holísticos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de maneira não daninha, de tal forma que se apoiam no desenvolvimento humano saudável e se permite que este possa continuar indefinidamente no futuro. (Robert Gilman, definição acolhida pela Rede Global de Ecoaldeias).

Algumas das evidências concretas de insustentabilidade planetária, tais como o “cenit do petróleo”, aquecimento global, esgotamento de recursos naturais, renováveis e não renováveis, mudança climática, efeito estufa, esgotamento da camada de ozónio, extinção de espécies, perda de hábitat, de solos cultiváveis e da coberta florestal, esgotamento de pesca e aquíferos, desertificação, deflorestação, impressão ecológica superior à biocapacidade planetária, inequidade e desigualdade social, fome, um menino morrendo de fome a cada 4 segundos a nível mundial, mais de um bilhão de pessoas vivem diariamente com fome no mundo, guerras, violência, desintegração de famílias, comunidades e culturas, deslocados e refugiados ambientais e por violência, entre outros. Todos são sintomas planetários que evidenciam a atenuação do sentido de consciência espiritual, o nível de desconexão ao que temos chegado os seres humanos com a natureza, com nossa própria esséncia e com a unidade; temos esquecido ser conscientes das repercussões da cada um de nossos atos nas sete gerações que nos seguem; que a terra não a herdamos de nossos pais senão que a tomamos emprestada dos nossos filhos; que não foi o homem quem teceu a rede da vida, o homem é simplesmente uma fibra fazendo parte dela... todos estes fatos são indício de uma carência fundamental de entendimento a respeito de quem somos, de entendimento de um projeto de vida mais elevado.

As ecoaldeias, plataformas para a evolução da consciência

As ecoaldeias nascem como resultado de um chamado à mudança no ser interno de seus gestores , como a necessidade sentida de criar um mundo melhor, um espaço para o bom viver, o bom sentir, o bom ser, uma plataforma para a evolução da consciência; Elas são o fruto da construção de um sonho de seus membros que têm decidido assumir o desafio da mudança, de ser parte da solução e não do problema, de assumir que só temos uma oportunidade de ser felizes e é agora mesmo; que quando se consegue a clareza de um sonho, é porque também tens em teu interior a força para o fazer realidade.
Como diz “Balita” de Villamaga: “Todos devemos ser agentes de mudança positivos e objetos pasivos da continuidade” e “A felicidade consiste em fazer coincidir os sonhos com a vida”. Estamos a criar focos de esperança, no meio da escuridão planetária da desesperança, estamos a criar palcos onde tem lugar o desenvolvimento a escala humana tão sabiamente concebido por Max Neef, desonhador que tem sido cúmplice dos dois anteriores eventos de Deshonadores na Cocha de Pasto.

Nas ecoaldeias, a aposta é criar uma vida em comunidade, transcender o laço da cosanguinidade para ampliar à família espiritual, à construção de um projeto de vida coletivo, e a desaprender todos os modelos que nossa sociedade nos ensinou de competitividade, consumo e acumulação para viver um estilo de vida simples, cooperativo, de consumo racional, mínima acumulação, relação respeitosa com nossa Mãe Terra, re-conexão com nossa própria essência...
...Estes são algúns dos desafios que os assentamentos humanos sustentáveis estamos a assumir. E dentro delas, uma ampla gama de diversas experiências a nível mundial, desonhando por múltiplos caminhos.

Estamos a assumir o desafio da sustentabilidade de maneira integral e holística, baseada em quatro pilares fundamentais da sustentabilidade ou dimensões intrínsecas da experiência humana: ecológico, econoómico, comunitário e de visão global
Para cada um destes pilares, é bastante ampla a gama de áreas temáticas que estamos repensando e reinventando para a construção de outro mundo possível, tal como se sintetiza no EDE –Educação para o Desenho de Ecoaldeias- um projeto da Gaia Education, ente que a sua vez é o componente pedagógico da Rede Global de Ecoaldeas. EDE é um curso de quatro semanas que foi desenhado por GEESE (Global Ecovillage Educator for a Sustainable Earth - Educadores Globais de Ecoaldeias para uma Terra Sustentável), um grupo internacional de 20 experts em ecoaldeias com 15 ou 20 anos de experiência de vida em comunidade.

As 4 dimensões e as áreas temáticas de cada uma são:

1. Visão do Mundo

Visão Holística do Mundo

Escutar e Reconectar com a Natureza

O Acordar e a Transformação da Consciência

Celebrar a Vida: Criatividade e Arte

Espiritualidade Socialmente Comprometida

2. Dimensão Social

Criar Comunidade e Abraçar a Diversidade

Ferramentas de Comunicação: Conflito, Facilitação e Tomada de Decisões

Empoderamento Pessoal e Liderança

Saúde e Sanação

Alcanço Local, Biorregional e Global

3. Dimensão Económica

Transformar a Economia Global para a Sustentabilidade

Sustento Justo

Empresas Sociais

Bancos e Moedas Comunitárias

Assuntos Legais e Financeiros

4. Dimensão Ecológica

Construção e Renovação Ecológica

Alimentos Locais

Tecnologia Apropriada

Restaurar a Natureza e Reconstruir Depois dos Desastres

Desenho Integrado de Ecoaldeias


Uma rápida olhada às ecoaldeias e comunidades alternativas em Colômbia

No ano 2010, Colômbia conta com 12 ecoaldeias e 2 Comunidades Alternativas consolidadas, que se auto-reconhecem como tais e que unem seus esforços e energias à Rede Colombiana de Ecoaldeas e Comunidades alternativas e/ou à Ecorede, que é o nodo regional no departamento central do Quindío, da Rede Colombiana.

(a conferência de Beatriz apresenta um directorio das ecoaldeias e comunidades alternativas consolidadas em Colômbia, com a informação de localização, telefone e celular da pessoa contacto, página site, número de membros residentes e não residentes e ano de início da convivência... porém, temos preferido não colocar ela sim permissão das diretorías das ecoaldeias citadas) (Nota da Rede Latina de Intercâmbio Solidário)

...Esta lista não pretende excluir a outros coletivos, nem diminuir o mérito dos seus processos, só que nós ressaltamos aqueles coletivos que têm unido seu esforço à consolidação da Rede já que graças a isso, pudemos tecer irmandade com os seus membros, com o coletivo, nos nutrimos e inspiramos mutuamente, temos aprendido e retroalimentado juntos com as nossas experiências, acertos e desacertos.
Não incluímos na lista outros coletivos que também amamos e reconhecemos por seus valiosos esforços e trajetória, bem seja porque já não estão a viver uma vida em comunidade, porque estão consolidadas, mas não estão ativas na Rede, porque ainda estão em processo de consolidação, ou bem porque ainda não conhecemos de suas iniciativas.

Entre o primeiro grupo, aquelas ecoaldeias cuja etapa de vida em comunidade teve força em outros tempos, mas que atualmente a vida em comunidade já não é o projeto de vida de seus integrantes, não podemos deixar de convocar à Ecoaldeia e Reserva Integral Sasardí no Urabá (Departamento do Chocó) com já mais de 25 anos de história, os Jipi Kogui na Serra Nevada de Santa Marta, com 40 anos de ter iniciado o projeto de vida em comunidade mais antigo do país. Aquelas consolidadas mas não ativas na rede como A Aldeia na Estrela - Antioquia, Pueblito Acuarela na Mesa dos Santos, Bucaramanga - Santander, Cooperativa Multiativa Transcender em Jamundí - Vale do Cauca, Atlantis no Putumayo, cujo processos ilustradores e meritórios reconhecemos.

Algumas das iniciativas nascentes que ainda não estão assentadas em um território ou que estão em processo de consolidação, tais como Coletivo Sementes do Sol, Sol Nascente, Aprender Fazendo as três em Antioquia, A Arcádia no Tolima, Quindicocha no Vale de Sibundoy, Putumayo, o Chamado da Serra, na Serra Nevada de Santa Marta, a ecoaldeia na Reserva Santa María da Loma de Pereira, articulada com a Agrovila O Prado, a Ecoaldeia Fundamor Mandivá em Santander de Quilichao, as cidadelas Astron, as 20 ecoaldeias que deseja consolidar a Confederación Novo Maya... para todos eles enviamos nossos melhores augúrios, bênçãos e orações. Seja este também um convite a outras ecoaldeias ou comunidades alternativas, consolidadas ou em processo de consolidación que não têm tecido laços com a Rede Colombiana de ecoaldeias, a que o façam e nos nutramos mutuamente com suas aprendizagens e luz.

Somos não mais de duas centenas de pessoas vivendo em ecoaldeias e comunidades alternativas em Colômbia, convencidos do efeito de bola de neve que se expande; a nível de território umas 220 estão a ser custodiadas por propostas de ecoaldeias em diferentes regiões do país, andares térmicos e eco-sistemas. Como bem nos ensinou a Mãe Teresa de Calcutá, o pior erro que alguém pode cometer é não prender uma vela na escuridão, por temor de não a iluminar suficiente e como também nos ilumina Gandhi “O que vocês fazem pode ser absolutamente insignificante, mas é absolutamente indispensável que o façam”

Cada ecoaldeia tem uma origem, propósito, motivação, busca, contexto político, social, ambiental, climático, cultural, ideológico diferente, múltiplos caminhos na diversidade. Todas compartilham entre si o propósito de construir uma plataforma para a evolução da consciência, para a re-conexão com a terra, a intenção explícita de desonhar o presente e o futuro. Cada uma poderia escrever sua própria história, tão extensas como as páginas do tempo que têm vivido, como as aprendizagens que tem representado para o coletivo em si mesmo, para a cada integrante, tanto os que passaram pela experiência de vida em comunidade e terminaram seu ciclo, como os que continuam ativos... como dos sonhos que já têm-se conseguido fazer realidade, e como dos que ainda se visualizam como utopias com dificuldade de concretar-se no plano do mundo real.

Cada uma tem nascido de sonhadores que decidiram assumir o desafio de gestar um novo projeto de ecoaldeia, umas quantas pessoas que sentiram o chamado de fazer realidade seus sonhos aqui e agora!!!, e pouco a pouco, foram-lhe definindo a personalidade, norte, localização geográfica, tenência da terra, acordos de convivência, estratégias de solvencia económica, sistemas de autogoverno, de tomada de decisões, de como suprir suas necessidades de infra-estrutura, alimento são, energia, água potável, saúde, articulação com a biorregião onde estão imersas, forma de conseguir a autosustentabilidade desse novo modelo de desenvolvimento, educação dos filhos, ferramentas e caminhos para o crescimento espiritual de seus membros,… em fim, é como reinventarmos uma nova sociedade, uma escola de vida para a formação de uma nova humanidade.

Muita gente quer mudar, mas não sabem como; quando uma pessoa sente em seu interior o chamado a uma mudança em sua vida, é de grande sabedoria seguir seu chamado o mais cedo possível, sonhar e desonhar para faze-lo realidade, não há tempo que perder, sem pressa mas sem pausa!!!
“O tempo ´tá curto” é a mensagem dos “mamos” ou mestres indígenas da ancestral Serra Nevada de Santa Marta. Recordemos que quando você concebe um sonho é porque também tem a capacidade para faze-lo realidade.
Isto é porque o Universo, Deus, O Grande Espírito, essa força superior, seja como seja que a chamemos, proverá você das ferramentas, conhecimento, sabedoria e recursos para faze-lo realidade.
Recomendamos a toda a pessoa que sinta este chamado interior de mudança em sua vida, para uma vida em comunidade, que tome um tempo para visitar ecoaldeias e comunidades alternativas já existentes em Colômbia e no mundo, pois a grande maioria delas estão abertas a receber voluntários e visitantes. Assim, após visitar vários proectos existentes e se nutrir de suas experiências, poderá decidir se unir-se a alguma das já consolidadas ou se assumir o desafio de criar uma nova iniciativa.
Ambos caminhos são possíveis, cada um implica um desafio diferente; ser pioneir@ para criar, para reinventar algo a partir de zero, ou se unir a um esforço já consolidado e moldado para o fortalecer e se fortalecer, para o nutrir e se nutrir.
Não é este o espaço para aprofundar no movimento ecoaldeano a nível mundial (www.ecovillage.org), mas é importante ressaltar que têm sido fonte de inspiração, de aprendizagem, a eles agradezemos o muito que nos ensinaram, que têm inspirado nossos próprios sonhos, o legado que estão a construir, que nos está a permitir não reinventar a roda, aprender dos seus acertos e de seus desacertos, nos apropriar do que é apropriável para nossa própria cultura e idiosincrásia, de seus logros e história.
Assim ressaltamos a Caravana Arco Íris para a Paz, a Ecoaldea Huehuecoyolt (México), The Farm e Los Angeles Ecovillage (Estados Unidos), Gaia (Argentina), Torri Superiori (Itália), Hurdal (Noruega), Zegg e Sieben Linden (Alemanha), Findhorn (Escócia), Auroville (Índia), por citar só aquelas que têm inspirado de forma próxima o movimento colombiano... mas não por isso desconhecer os valiosos caminhos de todas as demais e múltiplas ecoaldeias que brilha em todo o planeta com luzes no meio da escuridão.

Há duas organizações em Colômbia muito próximas ao mundo ecoaldeano, Change the World (www.cambiaelmundo.org e www.world-changers.org) e Colômbia Em Hechos (Em Fatos) (www.colombiaenhechos.com), que têm apoiado com seus esforços, assessorias e capacitação às ecoaldeias e que são membros ativos da rede colombiana de ecoaldeias e comunidades alternativas. Change the World é uma ONG norueguesa nascida em 1997 e que desde o 2007 consolida a sua sede em Colômbia com a autora deste artigo como diretora; temos vindo apoiando de forma contínua processos como o Pueblito Acuarela, Nashira, A Aldeia, a Cooperativa Transcender e Fundamor. Por mais de 10 anos um de nossos colegas, Claudio Madaune, tem apoiado a consolidação da Rede Nacional de Reservas Naturais da Sociedade Civil em Colômbia e por outros tantos eu o vim fazendo com a Rede Colombiana de Ecoaldeias.

Temos apoiado o tecido da Rede, com a coordenação do chamado da montanha, sendo membro da equipe motora da rede colombiana e realizando a peregrinajem da sustentabilidade (novembro 2008 a data-a Junho 2010 e sem data limite por agora) no qual Silvio Rios, meu colega e cúmplice de sonhos e eu temos realizado visitâncias às 12 comunidades citadas na tabela que apressentei e outros tantos projetos agroecológicos, comunitários, espirituais, alternativos; tecendo rede, construindo irmandade, polinizando iniciativas, compartilhando conhecimentos, aprendendo e entregando, inspirando, desonhando, oferecendo também atelieres, tertúlias e conversatórios. Igualmente organizamos o giro de iniciativas sustentáveis (fevereiro a março 2010) na qual contamos com a participação de Claudio Madaune, de Change the World Noruega. Durante o giro, a peregrinagem e outras viagens temos oferecido atelieres em diferentes regiões do país, Magdalena, Cundinamarca, Quindío, Risaralda, Caldas, Boyacá, Antioquia, Vale do Cauca, Cauca, Chocou, Santander; em aliança com organizações como Projecto Permacultural Amandaris, Aldeafeliz, Colômbia em Feitos Cidadela Ecológica Nashira, Um canto de amor, Parque Residencial Ecológico A Aldeia, o Pueblito Acuarela, Associação Nacional Rede de Reservas Naturais da Sociedade Civil, Corposiete, Universidade Javeriana, Museu interativo Maloka, Grupo Tayrona, A Pequena Granja de Mama Lulú, Fundação Darién, Ecoaldeia Pachamama, Serraniaguas, Ecoaldeia Atlántida, Sociedade Teosófica, Fundação Bosque Tropical, Universidade Tecnológica de Pereira, Reserva Santa María da Loma, Agrovila O Prado, Universidade do Vale, Uraku, Maloka do Jardim Botánico, Ecoparque Os Alcázares, entre outros.

Uma rápida olhada à diversidade do bom viver das ecoaldeias em Colômbia

O mais formoso deste caminho é a abertura à diferença e a diversidade em todos os aspectos. Entendemos a diversidade como uma grande riqueza e não como um problema ou dificuldade. Em muitos casos puseram a andar este trem uns quantos pioneiros e depois outros têm chegado para continuar nutrindo a semente em gestação ou a gozar dos frutos de uma árvore em produção.
Cada um vai chegando a onde deve chegar, no momento que está pronto para chegar, para viver e aprender o que está pronto para aprender, e também soltar o que está pronto para soltar.
Neste capítulo vamos dar um rápido olhar a como se manifesta esta diversidade em cada um dos aspectos que a Rede Global de Ecoaldeias sintetiza como pilares da sustentabilidade no mundo ecoaldeano. Dimensão
Visão do Mundo:

Com relação a este pilar o desafio da visão holística do mundo, da re-conexão com a Natureza, do acordar e a transformação da consciência, a celebração da vida, as manifestações criativas e artísticas e uma espiritualidade socialmente comprometida... há ecoaldeias que claramente têm assumido este desafio, senão como o maior, ao menos como um dos mais importantes e nucleares, como o que mais lhes permitiu definir um norte claro e comum... bem como existem outras nas quais a coesão comunitária não está centrada na busca espiritual.

Acolheram-se diferentes caminhos para o crescimento pessoal de seus membros e o fortalecimento da irrmandade, contando com ferramentas como cerimónias de diferentes tradições vindas de oriente, ocidente, norte e sul, caminhos espirituais que incluem o sufismo, o adventismo, o subub, caminho vermelho, chamanismo, conexão com anjos, Danças de Paz Universal... várias ecoaldeias vieram-nas aprendendo, gozando e difundindo como um presente para tecer irmandade e conexão com a Unidade. Em algumas, as celebrações, incluindo aquelas de re-conexão com os ciclos da Terra como lua cheia, solstício, equinócio, são parte importante da vida em comunidade. A arte e a criatividade manifestam-se em algumas, bem como em outras mal se assoma.
Dimensão Social:

Na maioria de ecoaldeias e comunidades alternativas colombianas, criar comunidade e abraçar a diversidade é evidentemente um dos desafios, o goze de ferramentas de comunicação, de manejo, prevenção e resolução de conflitos , facilitação e tomada de decisões... mostra uma grande diversidade entre as ecoaldeias colombianas, desde umas onde o consenso e a tomada participativa de decisões leva a um sentido de pertência e apropriação de todas as decisões e da evolução da comunidade, até outras onde há lideranças fortes com menor possibilidade de participação igualitária para todos os integrantes, bem como em alguns coletivos onde algúns dos seus membros sentem que há tantas pessoas para opinar e decidir, que é difícil decidir e avançar.
Existem algumas outras onde o empoderamento pessoal e liderança compartilhada é forte, bem como em outras onde é fraca e dificulta e freia a evolução do colectivo. Em algumas onde ferramentas como o consenso, o Foro de ZEGG (ecoaldeia alemã que tem desenvolvido esta valiosa técnica de comunicação), o laboratório de interações, a descarga emocional, o círculo da palavra, círculo de mulheres, o “mambeo” indígena, a oração, as rezas, a meditação, são algumas das ferramentas para tecer harmonia na convivência, construir irmandade e “colar” comunidade.

Quanto à saúde e sanação há ecoaldeias com grande experiência em sanação, medicina natural, reflexología, massagens, shiatsu, medicina tradicional chinesa, acupuntura, sanação pránica, sanação holística, uso de plantas medicinais. Muitas compreendem a alimentação sã, saudável e orgânica e o estilo de vida sã, a conexão com a unidade, a harmonização de nosso ser integral e o bomviver como a maneira mais adequada de prevenção e saúde integral. Várias ecoaldeas trabalham a nível local, com projeção biorregional e perspectiva global, bem como outras centram seu esforço em seu próprio processo interno. Compreendemos que Vida Sã, Mente Sã, Corpo São.
Com respeito à convocação para o início e/ou vinculação de novos membros, algumas ecoaldeias têm nascido rapidamente com processos de difussão amplos e abertos. e a gente se uniu em torno do projeto mesmo, outras têm nascido de grupos de amigos que após anos de amizade têm decidido iniciar o processo de convivência. Na sua grande maioria, salvo poucas excepções os integrantes das ecoaldeas e comunidades alternativas colombianas são neo-rurais ou também chamados “agromelos”, isto é pessoas nascidas e criadas na cidade, ou citadinos (cidadões), com ampla diversidade de oportunidades académicas, desde bachilleres até doutorados, e decidiram retornar ao campo, com poucas habilidades para a vida no rural e portanto, parte do desafio tem sido desenvolvé-las. A maioria de ecoaldeias colombianas estão abertas a novos membros, a visitantes e a voluntários, oportunidade que sugerimos seja gozada por toda pessoa interessada em fortalecer seu sonho, inspirar-se e concretar seu disonho em realidade.
Dimensão Económica:

Todas as ecoaldeias estão a transformar a sua própria escala a economia para a sustentabilidade, procurando um sustento justo para todos os seus membros. Com respeito ao tema de empresas sociais, há uma ampla gama nas ecoaldeias, algumas onde não há empresas sociais, associativas ou cooperativas, e a cada pessoa ou núcleo familiar procura a geração dos rendimentos que lhe permitam um bomviver, até outras com fundos comuns nutridos com os rendimentos das empresas comunitárias, do qual suprem-se as necessidades de alimento, abrigo, casa, educação de seus membros segundo sua necessidade, passando por sistemas mistos comunitários-individuais.
Na maioria de ecoaldeas os integrantes fazem uma
contribuição mensal para cobrir os custos básicos de alimento, serviços públicos, manutenção de infra-estrutura e outras despesas comuns; apresenta-se uma gama ampla de como cada ecoaldeano cobre essa responsabilidade, em muitos casos há liberdade financeira adquirida por aposentação, poupanças e património pessoal construído previamente ao retiro da sociedade convencional, em outros casos mediante trabalhos por fora da ecoaldeia com dedicação de tempo parcial, que lhes libertam tempos parciais para entregar ao projeto comunitário.
Em outros os empreendimentos dentro da aldeia lhes geram total ou parcialmente os rendimentos para cobrir seus custos básicos, e em outros casos o trabalho a tempo completo em labores fora da ecoaldeia, lhes reduz suas possibilidades de centrar energia na mesma. De fato, um dos desafios que as ecoaldeias em Colômbia estão em caminho a resolver é que seus integrantes consigam no seio da ecoaldeia gerar os recursos financeiros necessários para viver e satisfazer suas necessidades sem que isto implique dispersão energética, desafio que, na medida que se vá resolvendo, fortalecerá os processos, a permanência e satisfação de seus membros e também abrirá as portas a muitos simpatizantes que ainda não conseguem realizar a mudança de estilo de vida, em boa medida por esta circunstância.
Como fruto dos empreendimentos existentes nas ecoaldeias e comunidades alternativas colombianas, se oferece uma ampla gama de produtos e serviços, tal como conseguiu compendiar-se no primeiro esforço de definição do portafólio de serviços e produtos da Rede Colombiana, esforço conseguido com assessoria de Consultandes, órgão consultivo da Universidade dos Andes.
Alguns são iniciativas individuais de ecoaldeanos, de um grupo de membros ou da comunidade em seu conjunto e se apresenta também uma ampla gama de variações com respeito à distribuição dos excedentes gerados, porém, em geral, as modalidades refletem saltos quánticos com respeito ao pensamento convencional capitalista e consumista.
Entre os produtos incluem-se entre outros: alimentos agroecológicos, tais como café, frutos, verduras, hortalizas, fertilizantes e insumos para agricultura orgânica, produtos alimentícios elaborados como pães, tortas, granolas, produtos cárnicos, tais como ovo de codorna, frango e peixes cultivados; flores ornamentais como antúrios; guadua inmunizada (bambu gigante para construção), tambores chamánicos, jogos didáticos e artigos de aséio pessoal, estufas solares tipo parábólica.
Oferecem-se serviços pedagógicos e assessoria em construção, produção sustentável e ecológica, sustentabilidade e permacultura, educação ambiental, agroecológica, desenho arquitetónico, planejamento de projetos productivos, transformação e processamento de alimentos, de comida sã, mercado orgânico, restaurantes vegetarianos, restaurante solar e elaboração de vitrais, entre outros.
Visitas guiadas, caminhos ecológicos, eco-spa, hospedajem, encontros e acampamentos de danças de paz universal, círculos de mulheres, busca de visão, oficinas e terapia Reiki, psicoterapia, limpeza energética, temascal ou sauna mexicana, inipi, ou sauna lakota, atelier de conexão com os anjos, encontro com o mestre interior, circulo de cantos, atelieres de artes cénicas, cursos de cerâmica, atelieres de dança, atelier de técnicas para elevar a vibração, classes de ioga e meditação.
Duas ecoaldeias têm consolidado encontros periódicos de troco ou intercâmbio de produtos e serviços sem mediação do dinheiro, mediante intercâmbio direto ou com o uso do facilitador regional de intercâmbio ou moeda complementar social, “a Montanha”, facilitador nascido e utilizado nos “Chamados da Montanha” e que circula entre todas as ecoaldeias. Um destes espaços de troco leva já 50 versões, isto é 50 meses se realizando com participação de agricultores, artesãos e pro-sumidores de toda a biorregião Quimbaya.
A tenência de terra resolveu-se igualmente de diversas maneiras, em comodato, sociedade comum e indivisível, agrovila, condomínio, propriedade de uma pessoa ou família colocada ao serviço de uma comunidade, várias propriedades privadas vizinhas e colindantes, mistura de figuras em uma mesma propriedade.
Com respeito aos Acordos de Convivência, há algumas ecoaldéias que têm investido bastante tempo prévio ao iniciar, para definir seus acordos ou regras do jogo, manual de convivência, estatutos ou regulamentos, outras que têm fluído rapidamente e na marcha das coisas têm ido estabelecendo os acordos necessários para o bom viver em comum-unidade.

Dimensão ecológica

Quanto às construções, algumas têm iniciado em lugares sem infra-estrutura e têm assumido o desafio de construir suas moradias e outras infra-estruturas com consensos claros sobre critérios, técnicas construtivas e materiais ecológicos, outras têm contado com infra-estrutura preexistente e realizaram esforços por renovar e restaurar, se aproximando o melhor possível a critérios ecológicos.

Algumas têm desenvolvido grande experiência na produção de alimentos orgânicos, hortalizas, feijão, banano, frutais, chegando algumas até ao 50% de segurança alimentaria... outras ainda estão a dar os seus primeiros passinhos na transição de urbanos a camponeses.

Quanto a aplicações de tecnologias apropriadas e energias alternativas, ressalta-se as cozinhas e parabólicas solares, o “aríete” para bombear água, sistemas alternativos de captação e potabilização de águas para consumo e de tratamento de águas residuais, sanitários ecológicos e aproveitamento de águas das chuvas. A restauração e proteção da natureza, da biodiversidade e das bacias hidrográficas é um desafio que várias ecoaldeias têm assumido.

Quanto à participação na reconstrução depois dos desastres naturais, há dois casos que nasceram e se impulsionaram como resposta a terremotos e recebendo benefícios de planos estatais de reconstrução.Para o desenho integrado de ecoaldeias, algumas têm acolhido a permacultura para o desenho e planejamento do território, em outras o desenvolvimento tem sido espontáneo e ajustando na marcha a carência de um planejamento territorial prévio.

O tecido de redes de sonhadores: “Somos tecido, somos tecelões, somos sonhos e desonhadores”

Existe a nível mundial a Rede Global de Ecoaldeas (GEN) (www.ecovillage.org) que nasceu em 1993 no Encontro Hábitat em Estambul - Turquia quando muitas pessoas se encontraram na convicção de levar a este evento soluciones concretas de assentamentos humanos sustentáveis, sem dúvida desonhadores de um mundo melhor convencidos que a Rede potencializa o trabalho individual, gerando espaços de intercâmbio, irmamento e apoio mútuo.

Para seu funcionamento está dividida em três grandes regiões: GEN Europe, que reúne a Europa, África e Antiga Rússia; GENOA, a rede da Ásia e Oceania e ENA a rede das Américas, a qual está a sua vez dividida em nove subrregiões: Canada, Oeste dos Estados Unidos, Este dos Estados Unidos, Centroamerica, Caribe, Norte de América do Sul, Sul de América do Sul, Brasil, e a nona região, a nômade, que reúne às ecoaldeias móveis ou nómades. A região Norte de América do Sul reúne a Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e Guianas.

Em alguns países, como é o caso de Colômbia consolidaram-se redes nacionais, articuladas à rede global e a respectiva região e subrregião, como plataformas para apoiar a construção de irmandade entre ecoaldeias e ecoaldeanos, bem como nodos regionais, como é Ecored no Quindío. A Rede Colombiana de Ecoaldeias teve seu primeiro momento de consolidação no ano 2000, com a chegada da “Caravana Arco-iris para a Paz”, ecoaldeia nómade que por 13 anos percorreu 17 países sa América Latina, tocando corações e acordando sonhos e sonhadores.
Com eles realizamos os primeiros esforços por consolidar uma Rede de Ecoaldeias, em seu momento a chamamos Rede Colombiana de Ecoaldeas e Permacultura, como um espaço para encontrar gente interessada neste novo estilo de vida, realizamos os primeiros atelieres sobre ecoaldeias, permacultura, consenso, ecoconstrução, energias alternativas e outros temas afins, aproveitando a vinda em Colômbia de experientes ecoaldeanos de vários países do continente americano. Com este impulso nasceu a Ecoaldeia Montanha Mágica em Santa Elena, corregimento de Medellín, a qual absorveu em seu momento quase toda a energia dos gestores da Rede neste primeiro impulso.

Após um tempo de quietude, no ano 2006 refloresce como Rede Colombiana de Ecoaldeias e Comunidades Alternativas (www.ecoaldeasdecolombia.org), como uma rede que reúne as iniciativas consolidadas e nascentes de todo o território nacional.

Tanto a nível mundial, como no caso da Colômbia, cada ecoaldeia é totalmente autónoma, para recriar a sua existência, para abordar os quatro pilares de sustentabilidade segundo seu próprio enfoque e fortalezas. A Rede não define linhamentos nem parámetros, nem julga ou certifica às ecoaldeias, a sua missão é apoiar e promover os diferentes esforços a nível nacional, é somente uma rede de irmãos e de fraternidade, o que pretende é criar uma possibilidade de intercâmbio de experiências, saberes e sonhos; possibilitar que a cada um desses projetos e sonhadores saiba que não está só em sua própria utopia, que ao igual que ele, outros seres em outros lugares do planeta estão-se a perguntar coisas similares, e têm tido acertos e desacertos em sua própria construção ecoaldeana.

Recentemente demos-lhe um nome à forma informal em que temos vindo caminhando e compreendemos que temos uma Equipa Motora, conformado pelas quatro pessoas que temos apoiado desde o começo e com maior dedicação o processo, Juan Castelhanos, Jorge Calero, Carlos Vermelhas e eu; um comité de delegados com dois representantes de cada uma das comunidades alternativas, ecoaldeias e organizações que têm apoiado o processo; um comité de Coordenação dos Chamados da Montanha e um Comité de Educação, uma das perguntas que se move com mais força no momento.

O Chamado da Montanha, Encontro Colombiano de Ecoaldeias e Comunidades Alternativas, vem-se realizando anualmente desde o 2006, com a participação de um número crescente de pessoas, entre 85 no primeiro chamado, e 204 no IV Encontro, com pessoas de mais de 25 organizações e de 12 a 15 países diferentes. Também participam pessoas ainda não vinculadas com um projeto de comunidade e de desenvolvimento sustentável. Para alguns, a participação nos Chamados tem significado um fortalecimento nos projetos coletivos ecoaldeanos, para outros, um afiançamento do seu sonho em tanto o evidêncian como algo já feito realidade em casos concretos, algúns têm iniciado novos projetos ecoaldeanos...outros se uniram a projetos existentes, para outros mais significa acordar ante um mundo inimaginado.

Nestes encontros realizam-se uma gama ampla de atividades, tais como oficinas de capacitação em temas alusivos à vida em comunidade, às ecoaldeias e a permacultura, espaços de apresentação dos diferentes projetos das comunidades presentes, intercâmbio de experiências, danças, cerimónias, comida comunitária, convivência em contacto estreito com a Terra e um exemplo de convivência pacífica como mostra viva de que é possível compartilhar em harmonia, na diversidade cultural, de credos, crenças, de origens, raças e interesses.

Estão convidadas a participar todas as pessoas que vivem em ecoaldeias ou comunidades alternativas, todos os simpatizantes deste estilo de vida, os que já sentem o chamado de mudança em sua vida e não sabem cómo... assim como todas as pessoas que sentir o chamado para ir ao Chamado, para ter a vivência temporária de vida em comunidade e de aprendizagem e gozo sem limite.
O próximo Chamado da Montanha será do 5 ao 10 de janeiro do 2011 na Ecoaldeia Anthakarana em Salento - Quindío e estamos começando a pensar num grande encontro internacional para Dezembro do 2012 (SE ANIMEM OS BRASILEIROS!!!).
(e , em Português em www.redelatinabrasil.blogspot.com)
podera-se encontrar oportunamente a convocação e o processo de inscrição, assim como posteriormente ao evento, você encontrará as memórias e galería fotográfica.

Outros resultados concretos da rede, são atelieres e criação de espaços de capacitação, a construção de uma rede social de irmandade e solidariedade que tem apoiado o fortalecimento pessoal e coletivo das diferentes comunidades e ecoaldeias, tem ajudado a inspirar a outros coletivos a iniciar novas experiências.

Assim também se facilitou a realização de intercâmbios e serviço de voluntariado de membros de algumas ecoaldeias e de pessoas interessadas em realizar mudanças em seu estilo de vida mediante a experiência de viver a vida ecoaldeana apoiando com seus saberes e habilidades.
No primeiro semestre do 2010 realizou-se o primeiro exercício de formulação do portafólio de serviços, mediante consultoría com CONSULTANDES, ente assessor da Universidade dos Andes.
Vem-se consolidando um comite de educação que deseja abordar este importante tema nas ecoaldeias: como educamos aos nossos filhos e adultos, em que os educamos, a quem educamos, para que os educamos.

Estamos assim materializando um sonho, conseguindo demonstrar de maneira muito concreta e real que
SIM SE PODE !!! que é possível viver na terra de forma mais sustentável, reduzir nosso impacto ecológico, nosso impacto energético, desaprender esquemas competitivos e individuais para construir estilos de vida em comunidade, que constituem-se em espaços propícios para o crescimento espiritual dos seus membros, para o florescimento da consciência, para desonhar presentes e futuros harmónicos, pacíficos e sustentáveis.

Este é um processo em gestação, aberto à participação de todos quem desejarem contribuir a sua construção, são boas-vindas também todas as idéias, contribuas, comentários, reflexões, sugestões.
Obrigado por unir a tua energia com a nossa, envia tua contribução de PAZ a beatrizarjona@yahoo.com

Escritos valiosos para apoiar e inspirar a desonhadores ecoaldeanos.

* Bang, Jan Martin, 2005. Ecovillage. A Practical Guide to Sustainable Communities. Floris Book. Findhorn Press.
* Belew Shaktari. Honoring all life. A practical guide to exploring a new reality. Interactive média publishing.
* Bernal, Gonzalo, Manual do Nimierdismo
* Bohm, David. Wholeness and the implicate order. Reutledge Classics.
* Christopher, Alexander. The timeless way to building
* Communities Journal of Cooperative Living.
* CONSULTANDES, Catalina Marín, N. Rodríguez, J.S. Acuña, J.D. Osorio, 2010. Uma conexão mutuamente benéfica. Rede Colombiana de Ecoaldeas e Comunidades Alternativas.
* Cooperrider David, D. Whitney, J.M. Stavros. Appreciative Inquiry handbook. The first in a séries of AI workbooks for leaders on change. Crown Custon Publishing. Berret-Koehler Publisher. San Francisco.
* Dawson, Jonathan. 2006. Ecovillage. New Frontiers for Sustainability. Green Book for the Schumacher Society.
* Ekins, Paul, Mayer Hillman and Robert Hutchison. 1992. Wealth Beyond Measure. An Atlas of new economics. Gaia Book Limited.
* Elgin Duane. Promise Ahead. A vision hope and action for humanity’s future. Quill. An imprint of Harper Collins Publishers.
* Elgin Duane. Voluntary Simplicity.
* Fellowship for international community, 2000. Community Directory
* Helmick, Raymond and Rodney Peterson. Forgiveness and reconciliation. Templeton Foundation Press.
* Holmgren, David, 2002. Permaculture, Principles & Pathways Beyond sustainability. Holmgren Design Services.
* Gómez, Andrea, A.C. Muñoz, C.A. Torres, 2008. Ecoaldeas em Colômbia, “A ecoaldea Aldeafeliz”, Trabalho apresentado para a Universidade Piloto. 26 p.
* Global Ecovillage Network. 1.998. Directory of Eco-Village in Europe. 184 pp.
* Global Ecovillage Network. What is an Ecovillage? 2010. http://gene.ecovillage.org/about/wiaev.php, May 24, 2010
* Gutiérrez, M., A. Ruz, C. Calvo, P. Valenzuela, !Agora! Para a Regeneración social e ambiental do Planeta
* Jackson, Ross, 2004. The Ecovillage Movement. In Permaculture Magazine, Vol 40
* Jackson Hildur and Karen Svensson. Ecovillage Living. Restoring the Earth and Her People. Gaia Trust Green Books.
* Jackson Hildur. 1.999. Creating Harmony. Conflict resolution in community. Gaia Trust.
* Jaworsky Joseph. 1996. Synchronicity. The inner path of leadership. Berret-Koehler Publisher. San Francisco.
* Jackson, Hildur, 1998. What is an Ecovillage? In Gaia Trust Education Seminar. Thy, Denmark.
* Kay Kay. 2001. Growing People. People’s pessoal experiences at the Findhorn Community. Pilgrims Guides.
* Leafe Christian, Diana. 2003. Creating a life together. Practical tools to grow ecovillages and intentional communities. New society publishers
* Macy Joanna, Molly Young Brown. Coming Back to Life. Practice to reconnect out lives, our world. New Society Publishers.
* Metcalf, Bill, 1996. Shared Vision, Shared Lives. Communal living around the Globe. Findhorn Press.
* Metcalf, Bill, 2004. Community Living, Findhorn Press.
* Mindell Arnold. The Deep democracy on open forums. Practical steps to conflict prevention and resolution for the family, workplace and world. Hampton Roads.
* Mindell Arnold. Sitting in the Fire. Large group transformation using conflict and diversity. Lao Tse Press. Portland, Oregon
* Orozco, Jorge Iván, 2010, As ecoaldeas, um caminho possível à soberania alimentária local. Conferência no Seminário Agricultura Sustentable: Uma Estratégia para a Adaptação à Mudança Climática. Universidade Tecnológica de Pereira. Maio 2010
* Peck Scott. The Different drum. Community making and peace. A Touchstone Book
* Permaculture Magazine Solutions for sustainable living.
* Vermelhas, Carmiña, 2008, Ecovillages, une alternative de vie" -introdução à noção de ecoaldea, seguimiento do nascimento da ecoaldea Aldeafeliz, em Cundinamarca, Colômbia- Tese de Maestría II,
Ecole d´Architecture de Nantes, France
* Rosenberg Marshal. Speak peace in a world of conflict. What you say next will change your world. Puddle Dancer
* Ruz, Alberto, 1992, Os Guerreiros do Arco Íris, Editorial Círculo Quadrado, Méjico, 293 p.
* Schwarz. Walter and Dorothy. Living Lightly. Travels in pós-consumer society. Jon Carpenter
* Senge Peter, Otto Scharmer, Joseph Jaworski. Betty sue Flowers. Presence exploring profound change in people, organizations and society. Nicholas Brealey Publishing
* Thoureau, Henry David, Walden
* Walker Liz, Ecovillage. 2005. Ithaca. Pioneering a sustainable culture. New Society Publishers
* Wheatley. Margaret. Leadership and the New Science. Discovering order in a chaotic world. Berret-Koehler Publisher. San Francisco.
* Zimmerman Jack. Coyle Virginia. The way of council. Bramble Book

domingo, 6 de junio de 2010

ASSIM FALA UM VELHO LUTADOR


Daniel Cohn Bendit segue tão lúcido como em 1968, antes era um anarquista radical, um dos mais destacados líderes da Revolução de Maio 1968 em Paris.

Esta revolução de estudantes contra o Sistema inaugurou a Nova Era com uma frase que hoje poderiamos chamar quántica: "A IMAGINAÇÂO AO PODER!!!"..

As ideas evoluem, e agoraDaniel Cohn Bendit é ecologista dos Verdes, porém, suas analises seguen siendo demolidoras.


Vejam este vídeo, defendiendo ao povo grego, para sentir que há algo mais no Parlamento Europeu que políticos profesionais sem escrúpulos, nomeados a dedo, sem verdadeira participação dos votantes, que só se ocupam de ganhar dinheiro sujo especulando e intrigando para os seus riquíssimos chefões, vampirizando às bases populares dos países membros e dos países externos à União.

lunes, 31 de mayo de 2010

DEUS EXISTE, COMPROVADO PELA CIÊNCIA


VIDEO-ENTREVISTA: DEUS EXISTE
Não posso evitar compartilhá-lo É muito interessante ver toda esta entrevista em Espanhol, é longa , quase uma hora, mas obterás um monte de respostas.................................

http://vimeo.com/11696179


Esta interesantísima entrevista realizada a um cientista quántico espanhol explica como hoje a ciência pode demonstrar a existência de Deus.

Entre outras muitas coisas, este cientista
fala-nos do patrón de amor para gerar bem-estar,
fala de seres de luz;
fala da resonancia Schumann;
fala do poder curativo que está em nós mesmos,
isto é, que fala de todo o que temos estado falando muitos de nós desde um ponto de vista espiritual.
Agora ele fala o mesmo, aplicando a ciência.
Que a desfrutes. Podes difundir esta interessante informação porque é um médio mais de ajudar a "abrir consciências", e de que o ser humano comece a se conhecer a si mesmo e conhecer aos demais, para que sejamos capazes de viver mais em harmonia tanto conosco mesmos como com os outros.

DIOS EXISTE - ENTREVISTA RAFAEL LÓPEZ-GUERRERO from ALISH on Vimeo.

Estas frases estão colocadas embaixo do video:
A Verdadeira Ciência está hoje bem mais avançada do que nos imaginamos e do que muitos querem nos contar.
Mas parte do mundo segue funcionando por inércia com arcaicos e densos conhecimentos sem querer abrir os olhos ao que -por fim- a ciência já tem demonstrado:

Que tudo é mental

Que vivemos em uma realidade virtual (em um holograma)

Que podemos determinar nosso destino

Que a morte não existe
Que o tempo é uma criação do ser humano.
Que podemos comunicar com o Universo através da Radiofrequência Quántica Diferencial.
Que Deus (entendido como uma Energia Inteligente Universal) existe e que se pode demonstrar empiricamente.

Pode-se ver um extrato de 10 minutos desta entrevista em youtube.com/watch?v=KiPcAtDBWW4 http://www.youtube.com/watch?v=KiPcAtDBWW4

martes, 11 de mayo de 2010

A BIO-MORADÌA -CAVERNA DO SÉCULO XXI


Na Espanha, a tradicional casa-caverna dos ciganos deixou de ser uma tecnología alternativa e primitiva de bioconstrução, para ser assumida por uma poderosa multinacional, a fim de satisfacer um mercado que cada vez demanda con maior exigência produtos mais originais, ao mesmo tempo que seguros, modernos e confortáveis, climatizados de forma natural, com a maior poupança energética, inclusive resistentes aos posíveis trastornos climáticos e sísmicos que pode trazer a transição planetária na que já estamos envolvidos, e da que fala GREG BRADEN no post anterior.

lunes, 10 de mayo de 2010

AVISOS URGENTES DO GEÓLOGO GREG BRADEN


A Ciência se dobra às Profecias

Este texto é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno. Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

GREG BRADEN está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra estará passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância Schumann; sobre este tema da Ressonância, leia mais ao final deste artigo).


Quando a Terra diminuir ao máximo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 hz, estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético. A Terra ficará como se estivesse parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isso poderá produzir uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

Freqüência de base crescente

A freqüência de base da Terra, ou “pulsação” (a Ressonância Schumann), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 a 8 ciclos por segundo. Essa medida já foi considerada uma constante. Comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor dessa freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos. A ciência não sabe por que isso acontece - nem o que fazer com tal situação. Greg Braden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto - que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos. A única referência à Ressonância Shumann (RS) encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima. Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Campo magnético decrescente
Enquanto a taxa de “pulsação” está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México (EUA), o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos 4 mil anos.
Como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução desse campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo. Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente.
E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Impacto sobre o planeta
Greg Braden costuma afirmar que essas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas. Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para o planeta: a nova humanidade viverá além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo e no egoísmo sendo totalmente dissolvidos. Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada 13 mil anos, precisamente na metade dos 26 mil anos de Precessão dos Equinócios. O Ponto Zero ou uma alteração dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de 4 ciclos da Terra, que ocorre a cada 20 anos, sempre no dia 12 de agosto. A última ocorrência foi em 2003. Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, desse mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.

Os reflexos na vida humana
Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sono intenso. Ele associa uma série de conceitos de ordem esotérica aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero.
Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de “iniciação”. O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas. Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no Ponto Zero ou Energia Livre. A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então tudo o que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar rapidamente. Isso inclui pensamentos e sentimentos diversos inconscientes. Daí que a “intenção” passará a representar um papel de suma importância na vida humana.

Um novo DNA
Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. Nosso DNA estaria sendo ampliado para 12 fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo corpo de luz começaria a ser criado para os que realizassem um “Trabalho Interno adequado”. Em conseqüência disso, nos tornaríamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas. Ele afirma também que todas as doenças dos anos 90, incluindo a Aids, que são kármicas, desaparecerão. Nossos olhos ficariam como os do gato, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente terão capacidades telepáticas. Segundo afirmações do VM Samael Aun Weor, fundador das instituições gnósticas, a passagem de todo o Sistema Solar e da Terra em particular afetaria toda a fauna e a flora, revolucionando as cadeiras de Química, Física e Biologia. Isso inclui também as ciências relacionadas ao ser humano.
O Calendário Maia, destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo. (Por volta de 2045 estaríamos então entrando mais aceleradamente na Quarta Dimensão, processo que se iniciou no exato momento em que Jesus estava crucificado, e que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero.)
Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco, e se não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de 10 minutos. Existe uma “cavidade” definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 quilômetros acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nessa cavidade é de 500 mil Coulumbs. Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 10 a 12 ampères por metro quadrado, a resistência da atmosfera é de 200 ohms e a tensão é de 200 mil volts.
Aproximadamente mil tempestades luminosas acontecem a todo momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 ampère, e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na “cavidade eletromagnética” da Terra.
As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nessa cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, mas sim têm de ser estimuladas para ser observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo.
Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências entre 6 e 50 hz; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 hz.

Manchas Solares

Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, essas freqüências também permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devida ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera terrestre responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar. Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2.000 e 2.200 UT.
Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas. As propriedades ressonantes dessa cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W.O. Schumann entre 1952 e 1957 e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig em 1954. A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner em 1960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzido pela Marinha norte-americana, que investiga freqüências extremamente baixas de comunicação com submarinos. Quem deseja mais informações técnicas poderá buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol. 1, de Hans Volland (CRC Press, 1995). Todo o capítulo 11 é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbel, do Instituto Geofísico da Universidade do Alasca.
Observam-se, por toda a face da Terra, significativos sinais de uma grande mudança. Toda a humanidade encontra-se num estado de “tensão e expectativa”. Expectativa de quê? Poucos sabem sabe ao certo, mas é um fato e ela existe, como bem o demonstra a insegurança pública. Os mais céticos afirmam ser devido à contingente situação atual da sociedade mundial. Alguns sociólogos afirmam ser devido às armas nucleares, ao chamado “equilíbrio do terror”, cujo arsenal nuclear é suficiente para destruir todo o planeta mais de uma centena de vezes. Já os ocultistas afirmam que estes “sintomas planetários sociais são o Inconsciente Coletivo”, prognosticando uma terrível e implacável seleção ou separação do trigo do joio, proveniente de um grande “Julgamento Cíclico”. Em verdade, contudo, podemos apenas afirmar que: Os tempos esperados já chegaram e que pouco importa se os homens estejam ou não conscientes disto.
Ademais, o real conhecimento da Causa que tanta repercussão vem fazendo refletir na insegura humanidade pertence somente àqueles que se fizeram “dignos de tais revelações”. Já um certo discípulo teve ocasião de dizer: “Quatro círculos concêntricos se apresentam atualmente para definirem a evolução espiritual dos seres que habitam a face da Terra: o 1º, ou externo, é formado pelos “irremediavelmente perdidos”, ou seja, aqueles que se defrontaram com o dantesco portal onde se lêem ainda as seguintes palavras: Lasciate Ogni Speranza, o Voi Ch’Entrate. Sim, para estes, foram perdidas todas as esperanças.
O 2º , dos “prováveis”, ou aqueles que lutam como Rarinantes in Gurgite Vasto (raros náufragos nadando num vasto abismo), para se salvarem da grande tribulação do presente ciclo, que a tudo e a todos ameaça destruir.
O 3º círculo é formado pelos já redimidos ou salvos, ou seja, aqueles que passaram por todas as Provas dolorosas da vida e delas saíram vitoriosos.
Finalmente, o 4º grupo, formado pelos guias ou instrutores da humanidade. Os que se acham ocultos no interior do Templo dedicado ao culto de Melquisedeck, e que outro não é senão o da Universidade Eucarística, o “Graal de todos os Graais”, sintetizados na Fraternidade Universal da Humanidade. Esses últimos seres a que se refere a citação acima muito bem sabem o que há de suceder num futuro próximo e muito mais. Sabem ainda a razão por que a Divindade manifestar-se-á como a “Face Rigorosa” (em lugar da Amorosa) do Eterno e Soberano Senhor dos Universos. (Para os interessados em mais detalhes, leiam o texto O Julgamento da Grande Rameira, neste mesmo link.)
De qualquer forma, para os cegos de espírito, que obstinadamente negam este futuro óbvio, eis os conselhos do sábio sacerdote atlante Rá-Mu. “Quando a estrela Baal caiu no lugar onde hoje só existem mar e céu, os dez países, com suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudida pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumaça se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam refugio nos templos, nas cidades, e o sábio Mu apresentando-se, lhes falou: “Eu não vos predisse todas essas coisas?” Os homens e mulheres, cobertos de faustosas vestes e pedras preciosas, clamavam: “Mu, salva-nos!” Ao que replicou Mu: “Morrereis com vossos escravos e vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles (a 5ª Raça, Ária), porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é justamente morrer convosco. Não tivestes dignidade para viver, tende pelo menos dignidade para morrer”. As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de Mu que, de braços abertos para o Ocidente, desapareceu nas profundezas do Oceano junto com 64 milhões de habitantes do imenso continente.

1. Espaço Profundo

Em 14 de dezembro de 1997, uma explosão foi percebida na Terra, vindo do espaço. De uma área do tamanho do Texas a 12 bilhões de anos-luz da Terra, ocorreu uma explosão, que baseada na fórmula E=Mc2, requereria toda a matéria visível no universo para liberar tamanha quantidade de energia. De acordo com determinados relatórios, ela teria ocorrido a um milésimo de segundo depois do Big Bang original.
Isso é impossível dentro de nosso entendimento do universo. Não existe nenhuma pessoa na Terra que possa ao menos começar a explicar isso. E para complicar mais ainda o problema, mais de 2 mil dessas explosões ocorreram desde a primeira. Mais de 2 mil novos universos foram então criados dentro deste! Enigmas!

2. Centro Galáctico
Desde 14 de dezembro de 1997, o centro de nossa galáxia também tem começado a expulsar grandes quantidades de energia para o universo. Isso também é inexplicável, de acordo com o cientista com quem eu estava conversando. De fato, o satélite "beeper", foi destruído em junho de 1998 por uma dessas explosões, de acordo com o mesmo cientista. Este homem acredita que se essa energia continuar a crescer e a pulsar, ela irá eventualmente destruir todos os nossos satélites artificiais em órbita da Terra.

3. Sol
Até 1992, tudo estava normal com nosso Sol. Ele tinha um pólo magnético ao norte e outro ao sul. Estava funcionando normalmente para os padrões científicos. Em dezembro de 1994, a nave espacial Ulysses, da NASA, chegou ao Sol para medir seu campo magnético. A Nasa, então ficou perplexa, ao constatar que o campo magnético solar não possuía mais um pólo norte e um sul. O pólo magnético do Sol havia mudado dramaticamente para um campo homogêneo. Não tinham, é claro, nenhuma explicação científica. Ninguém jamais viu alguma coisa parecida antes. Assim, o satélite Soho foi lançado para estudar o Sol por um período de dois anos.
No início de junho de 1998, dois cometas chocaram-se com o Sol. Cerca de 25 ou mais cometas ou asteróides poderão chocar-se por ano com Sol ou raspar nele. Isso não era comum e nada acontecia anteriormente, quando o Sol era atingido por um corpo cósmico. Só que desta vez o Sol reagiu de um jeito nunca visto antes. Aproximadamente de 30 a 35 chamas solares eructaram da superfície do Sol, todas em dois círculos paralelos nas latitudes 19.5, norte e sul. Se até duas ou três chamas solares eructassem de uma vez, isso já seria de grande preocupação, por causa das tempestades magnéticas que poderiam ser causadas na Terra. Mas 30 ou 35 é ultrajante.
E mais, de acordo com Gregg Braden, o fluxo de prótons solares que é medido em PUI estava em cerca de 2.500 até o fim dos anos 80. A comunidade científica ficou muito preocupada sobre essa quantidade de energia chegando à Terra. Você sabe em quanto era há alguns meses? 42 mil PUI! E ninguém está falando nada. O que eles podem falar?
Outro ponto interessante. Em 25 de junho de 1998, o satélite Soho, que estava observando o Sol, repentinamente tornou-se inoperante de acordo com a Nasa. Nenhuma informação mais foi liberada. Isso pode ser real ou um problema fictício, feito para deter o fluxo de informações para o público.
Mais um ponto interessante: Em 26 de junho de 1998, tivemos uma grande chuva magnética na Terra, que alcançou magnitude de 6 ou 7. Usualmente, o mundo inteiro é informado para se preparar para o problema em potencial. A Nasa não informou ao público. Por quê?

4. A Terra
Estão nos contando aqui, nos Estados Unidos, que o fogo no México está sendo causado por fazendeiros, queimando campos para abrir espaço para mais plantações. Testemunhas oculares, no México têm uma história diferente. Eles falam que o Monte Popocatepetl, a cerca de 40 milhas a sudeste da Cidade do México, vem tendo erupções por mais de um ano agora, e o chão na área, ao redor, está se tornando muito quente. Diz-se que as árvores estão espontaneamente pegando fogo, o que quer dizer que o chão estaria a mais de 459 graus Fahrenheit.
Em junho de 1998, outro grande vulcão, o Pacaya, eructou perto da Cidade da Guatemala. Na Califórnia, a área do Lago Mammoth parece estar potencialmente preparada para uma possível erupção. O Monte Santa Helena está registrando cerca de 170 terremotos diários. O Monte Rainier parece também estar perigosamente perto de uma possível erupção. Um vulcão sob a água está se formando perto da costa da Califórnia.
O que está sendo dito aqui é que toda a costa, da Guatemala ao Estado de Washington, está perigosamente perto de algum tipo de reação maior. Isso perto da Falha de San Andrés. Exatamente o que ninguém sabe.

O Pólo Sul está derretendo.
Existem três vulcões explodindo sob a camada de gelo. Eles estarão ativos por muitos anos a partir de agora. Em meados da década de 90, ocorreu a ruptura do maior pedaço de gelo já conhecido, com cerca de 800 milhas quadradas de gelo. No momento, outro grande pedaço de gelo está para se quebrar. Esse é chamado de Larson’s Ledge e é do tamanho do Estado do Texas, com cerca de 3 ou 4 milhas de profundidade. Está se rompendo rapidamente. Se essa peça de gelo quebrar, de acordo com a pressão liberada, irá aumentar os oceanos em 65 pés (cerca de 20 metros). Dois países irão desaparecer para sempre e praticamente todas as cidades costeiras no mundo serão destruídas. Pense então o que acontecerá com a Flórida, onde o maior ponto está a 90 pés acima do nível do mar. Isso aconteceria em um dia.

O governo dos EUA está contando para o mundo que levará cerca de 500 anos até o Larson’s Ledge se quebrar. Não falamos muito sobre isso, mas na Austrália está sendo discutido quase que toda a semana, porque os australianos seriam os primeiros afetados. É óbvio que uma onda provocada por um pedaço de gelo tão grande quanto o Larson’s Ledge seria enorme, talvez com mais de meia milha de altura.


Também no fim dos anos 90, o dr. David Suzuki e outro cientista foram para uma estação de TV australiana e fizeram uma declaração audaciosa. Eles disseram que não iriam permitir que essa desinformação continuasse. Disseram que, como cientistas, acreditam, com toda a informação científica que possuem, que o Larson’s Ledge irá quebrar “dentro de 3 décadas ou menos”. Antes do dr. Suzuki, as tribos de aborígenes já diziam que esperam uma grande onda que está por vir, e muitas dessas tribos estão, neste momento, deslocando-se para o centro do continente australiano, onde é mais seguro.

O campo geomagnético da Terra está sofrendo grandes mudanças, enfraquecendo. Há 2 mil anos, o campo media cerca de 4 gauss. Quase 500 anos depois, o campo geomagnético terrestre começou a cair, numa taxa muito mais acelerada. O campo agora mede somente 0,4 gauss. Nos últimos 30 anos, esse campo não tem só caído, mas está se tornando irregular. Os pássaros, que se utilizam dele para migrar, estão agora indo parar em outros locais. Ocorre o mesmo com os golfinhos e as baleias. Eles usam as linhas geomagnéticas para migrar. Estas, que estavam estacionadas por milhares de anos, agora mudaram. Algumas dessas linhas movem-se para áreas no interior dos continentes e essa é a razão pela qual muitas baleias e golfinhos têm encalhado nas praias. As linhas geomagnéticas, que sempre guiaram sua migração, agora as levam para a terra.
Nas últimas duas semanas de setembro de 1994, o mundo experimentou uma oscilação do campo geomagnético. Pilotos de todo o mundo foram forçados a aterrissar manualmente seus aviões porque o campo geomagnético terrestre começou a se mover. No início de 1990 ele parecia voltar ao normal.

De junho a outubro e parte de novembro de 1996, tivemos uma anomalia muito maior e mais longa. Especialmente durante julho e agosto daquele ano. O Pólo Sul estava realmente se movendo. Se você tivesse uma bússola preparada, veria que o Pólo estava se movendo em base diária e às vezes horária. Ele estava se movendo de 2,5 a 17 graus em um único dia. Em um ponto, de acordo com Greg Braden, o Pólo Sul do planeta realmente moveu-se para longe por poucas horas. Essa informação pode ser facilmente checada. Dê uma olhada em qualquer mapa aeronáutico do mundo, em qualquer grande aeroporto, antes de junho de 1996. Depois, pegue um novo (eles tiveram de refazer os mapas para poder aterrissar seus aviões) e compare-os. Você verá que a correção de erro para o Pólo Norte magnético mudou, o que quer dizer que o Pólo Sul moveu-se. O Chicago O’Hara International Airport mudou de 1,5 a 2 graus.

Então, tudo ficou quieto até recentemente. Houve alguns momentos de oscilação, mas não muitos. No último bimestre, houve novo movimento. Desta vez, com grandes conseqüências em potencial. Um cientista alemão, preocupado o bastante para me dar certas informações, mesmo que isso fosse sinônimo de sua perda de liberdade, revelou que estava trabalhando para o governo russo, e disse que mandaria a prova do que estava para revelar informações estarrecedoras sobre as mudanças no campo magnético da Terra. Ele disse duas coisas:
Primeiro, que a freqüência de Ressonância Schumann da Terra está, na verdade, mudando. De acordo com os satélites russos, o SRF está aumentando dramaticamente. Disso, alertou o geologista Greg Braden. A freqüência que normalmente está em cerca de 7,8 hertz aumentou para 11,2 hertz. Depois, repentinamente, a Universidade da Califórnia, em Berkeley, anunciou que não havia mudanças. Isso não faz sentido. De acordo com a Rússia, ela está agora a cerca de 13 hertz e ainda subindo.

A segunda coisa que esta fonte alemã afirmou é extremamente importante. Disse que a Alemanha e a Rússia têm documentado que o campo geomagnético terrestre está neste momento caindo para zero. Revelou que os modelos dos computadores russos mostraram isso cerca de 10 dias antes de termos ultrapassado o ponto onde ele poderia ser revertido, querendo dizer que sempre que um sistema chega a esse estágio, ele irá para zero. Depois, foi dito que o governo russo agora acredita que o campo geomagnético terrestre cairá para zero num futuro próximo. Possivelmente não tão próximo quanto o fim de julho de 1998, mas, definitivamente, antes do fim do ano.
Esta fonte alemã disse que o programa espacial russo tem feito uma extensa pesquisa sobre o assunto. Ela afirmou que quando os russos levaram pessoas para fora do campo geomagnético terrestre, observaram reações humanas específicas. Primeiro, os astronautas ficaram agitados. Depois, ficaram agressivos com outros seres humanos e completamente insanos, o que descobriram ser incurável. Eles analisaram e descobriram que o que aconteceu no cérebro humano foi conseqüência de quando o campo caiu para zero. Os alemães criaram então um cinto eletrônico para ser usado, que criará um balanço pessoal do SRF e do campo geomagnético em 0,4 gauss em volta do corpo humano. Isso está sendo dado para pessoas-chave para manter a governabilidade da sociedade, caso isso realmente aconteça.

Além disso, surgiram três outras descobertas humanas que também apontam indiretamente ser esta a época do “Período de Transferência” (da quinta par a sexta Raça-Raiz):
a. As descobertas que estão sendo feitas no Egito de uma cidade subterrânea a 6 milhas de profundidade de 1,5 por 8 milhas de extensão.
b. A descoberta de um código secreto na Bíblia, por meio de um avançado programa de computador, que não deveria ser aberto “antes do fim dos tempos”. Isso é relatado no livro O Código da Bíblia (The Bible Code). Isso é muito importante.

c. Em 23 de maio de 1998, a descoberta de possíveis restos da Atlântida próximo à costa de Bimini foi anunciada por Aaron Du Val. Eles acharam estas ruínas da Atlântida há três anos e meio, mas negaram-se a liberar essa informação até que tivessem provas científicas, sem qualquer dúvida, o fizeram agora. É outro grande sinal. Edgar Cayce, o “profeta adormecido”, predisse há cerca de 60 anos que o Pólo terrestre “mudaria no inverno de 1998”. O tempo parece estar certo. Isso foi considerado impossível na época da predição de Cayce. Eles acreditavam que tal evento só aconteceria após milhões de anos. Agora, sabem que isso acontece sempre. De fato, aconteceu da última vez há 13 mil anos e, antes disso, somente há 26 mil 12 mil anos. De acordo com a Precessão dos Equinócios, estamos no ponto da história que isso pode acontecer, se já não está para acontecer do dia para a noite.

E, finalmente, os índios hopi foram a um talk show na rádio Art Bell e anunciaram que em julho de 1998 a Terra iria saber, com certeza, que alguma coisa muito grande está para ocorrer, e que de outubro a dezembro de 1998 nós poderíamos passar para o quinto mundo dos povos nativos americanos. Isso é o mesmo que a 5ª dimensão, as influências do Plano Astral. Os hopi contam o vácuo como um mundo, nós o contamos como zero. Outro grande sinal.

Agora, vocês já viram as evidências. Isso pode ou não acontecer agora. Mas acreditamos que acontecerá algum dia, em um futuro próximo. Até a Bíblia fala sobre isso. Então, o que podemos fazer? Essa é a questão!

Primeiramente, será praticamente impossível viver em uma cidade grande durante essa época. Toda a eletricidade, combustível e água serão desligados. Os EUA, por exemplo, têm só 30 dias de suprimentos, então após um mês ou menos, as pessoas ficarão sem comida e irão fazer qualquer coisa para consegui-la. E nós, aqui do Brasil, como estamos nos prevenindo? Viajar será impossível. Automóveis quebrados bloquearão a maioria das estradas. Todas as linhas aéreas, ônibus, trens etc., não estarão funcionando. Onde quer que você esteja, será onde você vai ficar. E se isso não é o suficiente, a maior parte das pessoas ficará com fome, com raiva... e perigosa.

À primeira idéia, as florestas ou bosques parecem ser o lugar mais seguro para ir, mas torna-se claro pela lógica mínima que esses lugares se tornariam muito perigosos. Todos iriam para a floresta!!! As pessoas estariam em todos os lugares, andando com armas, excitadas e perigosas. Então, vejamos ver as possibilidades.

Pensa-se que a pior coisa que pode acontecer é que você ou um membro de sua família morra, perceba que isso não é um problema. O propósito da vida nesse estágio do crescimento é mover-se conscientemente para o próximo mundo, a quinta dimensão. Existe três modos como isso pode acontecer. Um caminho não é melhor que o outro:

- Morte: No passado, nos períodos lemurianos ou atlantes, se você morresse, você passava para 5ª dimensão (Plano Astral). De lá você poderia, depois de um período de “férias” (por você ter acumulado bastante Dharma), voltar para a Terra para viver de novo, para completar seu propósito na Terra. No entanto, esse ciclo foi possível por longo período de tempo, mas agora isso está mudando. Para a maioria de nós, essa é a nossa última vida (das 108);

- Ressurreição: Se você passa por processos iniciáticos profundos, você reconstrói seu corpo onde bem desejar, seja neste planeta seja em outro mais seguro;
- Abdução: Ser resgatado por viajantes espaciais e seus Ufos a terras mais seguras, até que a situação neste sofrido planeta se estabilize.
No entanto, os gnósticos têm um procedimento que converge todas essas alternativas. Isso é chamado de “Os 3 Fatores de Revolução da Consciência”. Essa Tríplice Chave nos abre as possibilidades de um resgate efetuado por nossa própria Divindade Interior. É Ela, a Divina Sabedoria Interior, que sabe o que é e será melhor para nós nestes terríveis dias que se avizinham!

Ressonância Schumann: A pulsação do Planeta Terra

Já ouviram falar de Ressonância Schumann? Pois bem, são freqüências eletromagnéticas de cerca de 8.0 hz que ficam numa “cavidade” entre a superfície da Terra e a ionosfera, formando um verdadeiro circuito elétrico em volta de todo o planeta. No mesmo período em que começou a tal sensação de “aligeiramento” do tempo, o valor das freqüências de 8,0 hz (curiosamente, a mesma do cérebro humano) passou a subir 2 pontos ou mais nessa escala de freqüência. Os cientistas não sabem as causas da mudança e suas possíveis conseqüências.
Não apenas as pessoas mais idosas, mas também os jovens, têm a nítida sensação de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real? Pela Ressonância Schumann procura-se dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100 quilômetros acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz. Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural.
Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.

Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra. Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais.

Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann. Se quisermos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anticultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos.

Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.