O fim das democracias européias?

08 de dezembro de 2009
No novo Estado, "os direitos e deveres vinculados à cidadania da União [são] superiores àqueles vinculados à cidadania nacional [i.e. provincial] em qualquer caso de conflito entre as duas, por causa da superioridade da lei da União sobre a lei nacional [i.e. provincial] e as Constituições". Por Paul Belien (*)Entrou em vigor ontem [1 de dezembro de 2009] o Tratado de Lisboa, que transforma a União Européia em um Estado autônomo. Embora muitos europeus ainda não se tenham dado conta, 500 milhões deles possuem agora um governo comum ao qual os governos de seus próprios países são juridicamente subservientes. Desde ontem, os 27 Estados da UE foram reduzidos ao status de províncias. O Tratado de Lisboa, que é a carta básica (isto é, a Constituição) do novo Estado da UE estipula que os parlamentos das 27 províncias estão obrigados a "contribuir ativamente ao bom funcionamento da União." É
obrigação legal dos parlamentos avançar primordialmente os interesses da União em vez daqueles de seu próprio povo.
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