Como tudo quanto se refere a nossa medida do tempo, uma era é uma convenção, uma abstração intelectual humana, baseada em milenares observações e especulações sobre o insondável espaço do qual ainda ignoramos quase tudo e sobre a influência sobre o planeta Gaia, ou Terra, e sobre cada um de nós, das poderosas energias dos corpos visíveis do Sistema Solar que constituem a frota de astros com que navegamos pela minúscula galáxia Via Láctea em nosso universo local.
O Pólo Celeste (extensão imaginária do Pólo Norte terrestre) executa um movimento circular, do Leste ao Oeste, que demora 25.794 anos (este número ainda não é um consenso entre os estudiosos) para voltar ao ponto de onde saiu. À medida que vai descrevendo este movimento, há um deslocamento em relação à constelação que marca o Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte.
QUANDO ENTRARÁ A ERA DE AQUÁRIUS: Ainda que não existe consenso, em 1929, a União Astronômica Internacional definiu que a actual Era de Pisces inciou-se perto de 500 d.C. e que, sendo uma constelação maior, a transição para Aquárius só terá lugar apenas por volta de 2600 d.C. Assim que o verdadeiro carácter da Era se vivirá apenas no século XXV.
Porém, é também entendido pelos astrólogos que uma Era não é uma divisão matemática do tempo, mas sim um processo. "Orbe de influência" significa que uma Era inicia a sua influência, de um modo cada vez mais visível, antes do final da Era anterior.
Acerca dos efeitos visíveis disto na humanidade, é relatado que temos estado já a sentir as influências de Aquárius (designado como Orbe de influência) no desenvolvimento acelerado a nível individual, social, cultural, científico e tecnológico e na globalização acontecidos por todo o século XX.
Segundo a visão de algumas correntes do Cristianismo, a era de Aquário surgiria para substituir a de Pisces (Peixes), sendo que o peixe no caso teria o sentido de representar o símbolo do cristianismo (devido às iniciais de Jesus Cristo em grego), como teria sido usado pelos primeiros cristãos. Assim, Era de Aquário seria a era definida na Bíblia de domínio do Anticristo, a era em que a Terra estaria fora de uma influência da Religião Cristã oficial.
Porém, o Cristianismo Esotérico fala que, superado o fariseísmo vaticanista, Aquárius suporía, finalmente, a verdadeira vivência e o real conhecimento dos ensinamentos Cristãos mais profundos e interiores que Cristo menciona em Mateus 13:11 e Lucas 8:10. Esta era é vista como uma preparação intermédia para a Nova Galileia: os "novos céus e uma nova terra" que virá num tempo futuro não identificado. Na Era de Aquário que se aproxima é esperada a vinda ("está vindo") de um grande Instrutor espiritual através da escola que funciona como arauto desta era, num esforço "para dar o Espírito Cristão um impulso numa nova direcção"
Ateniêndonos ao carácter do signo, prediz-se em geral que a Era Aquariana será uma era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento inteletual e espiritual, dado que Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Uranus, é associado com a intuição (conhecimento acima da razão) e percepções directas do coração e, a nível mundano, este planeta rege a electricidade, o domínio das ondas, das radiações sutís e do espaço, junto com a mais avançada tecnologia.
Para a chamada Cultura Ocidental Terrestre, neta da Greco-Romana-Judaica, faz perto de 2 mil anos era a constelação de áries a que inaugurava o Equinócio de primavera. Agora é Piscis quem ainda o faz. Em muito breve tempo, será Aquário (veja a ilustração acima e perceba como o Zodíaco é percorrido de atrás para diante).
Astronomicamente, portanto, a primavera no Hemisfério Norte está a se iniciar com a constelação de Piscis, ainda que astrologicamente (porque a Astrologia é uma tradição e uma simbologia, e as tradições demoram muito em adaptar-se à observação científica) ...o signo que representa a primavera continua sendo Áries.
Dividindo-se 25.794 anos entre os doze signos, podemos dizer que a cada era astrológica duraria cerca de 2.149 anos. Assim, há estudiosos que dizem que a Era de Aquário já começou, e outros acham que ela iniciar-se-á de aqui a cerca de 150 anos. No entanto, a maioria dos astrólogos acha que estejamos numa fase de TRANSIÇÃO entre a Era de Piscis e a de Aquárius.
...Ou seja, que ainda estamos vivemos de acordo com todos os modelos, convenções e paradigmas mentais da Era de Peixes, ao mesmo tempo em que os espíritos mais visionários e adiantados (também os mais inconformes com a lenta marcha do resto da Humanidade e com os primitivos conflitos que não consegue resolver) ...já estão a antecipar possíveis soluções para esses desafios, e com isso configurando as condições de nosso jogo vital conjunto na próxima Era, numa época na que já saímos do ovo de nosso planeta e preparamo-nos para iniciar uma expansão exploradora e descobridora pelo espaço que nos circunda.
OS SÍMBOLOS DAS ERAS
Cada Era é representada na Cultura Ocidental de Gáia por símbolos que os Gregos e Romanos estabeleceram (não esqueça que os Chineses, Maias e outras variadas culturas têm suas próprias convenções astrológicas) ...e que atingem a máxima importância durante sua vigência.
Assim, por exemplo, durante a Era de Taurus (aproximadamente, entre 4000 e 2000 anos antes de Cristo), o touro foi adorado no Egito ancestral, representado como o boi Ápis; e no último império matriarcal, a civilização da ilha de Creta, como o culto ao Minotáuro (criatura com cabeça de touro e corpo humano).
Na Era seguinte, Áries, o cordeiro, surgiu em inúmeras manifestações religiosas, como Amón-Rá no período de auge da prolongada civilização Egípcia, o deus com cabeça de cordeiro; (ou no mito do Velhão d`Ouro, que inaugura o predomínio da civilização Ariana e patriarcal Grega sobre o Mar Negro das Amazonas e o Mediterráneo Oriental, anteriormente âmbitos matriarcais), ou como um dos símbolos do impulso guerreiro e conquistador da Civilização da República Romana, verdadeiros filhos do feroz deus Marte.
E, na Era de Piscis, o peixe, ou os dois peixes, fizeram-se o símbolo sagrado dos cristãos submersos nas catacumbas, que aspiravam a uma Nova Era na que a religião do Maestro de Pescadores substituísse por fim à sobérbia perseguidora do Império Romano, que tinha convertido em deuses aos seus tiranos e que castigava com o martírio a quem se negasse a oferendar-lhes sacrifícios.
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Cada Era tem também seus “avatares”, que seriam figuras históricas que concentrariam todas as características que elas carregam. Moisés, por exemplo, que convocou ao povo judeu para ousar abandonar sua escravidão no Egito e para vagar 40 duros anos através do deserto até mudar sua mentalidade e atingir o direito a penetrar na próxima Terra Prometida, teria sido um avatar da Era de Áries, bem como Jesus o Cristo teria sido um avatar da Era de Peixes.
Cada Era destaca todas as questões do signo que o representa, mas também do signo que se opõe a ele. Assim, por exemplo, a Era de Toro conheceu o represamento (Taurus, signo do elemento Terra, relacionado a forma) das águas do Nilo, do Tigris e Éufrates, do Indo? (Escorpião, signo do elemento Água), e sabe-se que este fato teve fundamental importância no desenvolvimento da civilização egípcia, mesopotámica, indiana...
Foi nesta Era de Taurus que surgiram as religiões conectadas à terra, e que o ser humano começou a se estabelecer, abandonando o nomadismo no que lhe tinham forçadamente precipitado o afundamento das antediluvianas civilizações Lemuriana e Atlante das Eras anteriores. Conflitos de dominância e poder (típicos do eixo Touro e Escorpião) estiveram presentes durante toda esta Era.
A Era de Áries foi caracterizada por guerras, disputas e pelo surgimento de uma religião patriarcal de deuses masculinos e guerreiros, armados de espadas de bronze e ferro (Áries é um signo de polaridade masculina), em oposição ao matriarcado e a suas deusas, que predominaram antes da Era dos Metais. Os Arianos inventaram a propriedade privada, o matrimónio e o direito de herança patri-lineal para submetê-las e sujeitá-las. Nesta época também se desenvolveram a cultura e as artes (Libra, signo oposto a Áries), e surgiu o Budismo, uma religião tipicamente Libriana, por pregar o “caminho do meio”.
A Era de Piscis desloca o centro de ação da Civilização Ocidental mais ao Oeste, desde Oriente Meio para Europa. O Cristianismo nasce junto com A Era de Piscis, e grande parte dos fatos históricos que seguem estão relacionados com ele: desde a perseguição dos primeiros cristãos até o momento em que a Igreja Católica angaria um poder universal. Durante a Idade Média, a Igreja controla toda e qualquer forma de conhecimento, e seus preceitos exercem uma inflexível influência sobre as pessoas.
É o auge da força intolerante da CRENÇA (bem caraterística de Peixes), na que a coação não consiste em multar, encerrar ou matar ao que não está de acordo com o sistema de crenças estabelecido, senão, bem mais, a condenar a se queimar eternamente no fogo do Inferno (ativando a natureza supersticiosa, mística e impressionável inerente a Piscis). No entanto, são os interesses mundanos e materialistas (reflexos de Virgem, signo da Terra, de natureza material) os que movem a venda de perdões (os chamados “indulgências”, que provocarão uma reação protestante, igual de pisciana, no crente e intolerante, mais para frente).
A misticamente violenta Era de Peixes também conhece as cruzadas religiosas, as “guerras santas” contra outra religião, igualmente intolerante, surgida nessa época, o Islamismo, e ambas são tenazmente proselitistas no espalhamento mundial de suas crenças, considerando infiéis a quem não comungan com elas.
Marcada por um intenso fervor religioso. A Filosofia Ocidental da Era de Piscis, que se correu por todos os continentes (ainda que muitas vezes aplicada de maneira totalmente oposta aos ensinos de seus Mestres Fundadores) é a necessidade de redenção, salvação eterna mediante superação da matéria e devoção a um ideal espiritual.
O signo de Virgem, oposto ao de Peixes, também se manifesta nesta Era, sobretudo pela sua metade, quando as estátuas da Virgem Maria substituíram ao Cristo Rei na portada das catedrais góticas construídas pelos Templários. VIRGO traz o desenvolvimento da ciência, bem como os subprodutos disso, tais como o racionalismo radical (Pensamento Cartesiano e Método Científico), o ceticismo e o descarte de qualquer possível verdade que não possa ser comprovada e classificada segundo os moldes conhecidos.
Virgem é, também, o signo conectado ao corpo, ao orgânico, ao animal, ao vegetal... e nunca o Planeta Terra, como um grande organismo vivo, se viu tão ameaçado pela industrialização, a propriedade, o armamentismo e o comércio, ao mesmo tempo em que nunca o ser humano aprofundou tanto em sua capacidade de desvelar meticulosamente (típico do caráter virginiano) como cada parte do mundo funciona.
Virgem é também o signo da manipulação e intervenção, e a Era de Peixes trouxe uma possibilidade sem precedentes de modificação do meio ambiênte físico. Por essa causa tratamos à natureza como um recurso inesgotável a explodir, extinguimos espécies animais e vegetais, e contaminamos até quase o ecocídio o planeta e sua atmosfera.
Também criamos um estilo de vida artificial, desvinculado dos ritmos naturais, em que o endeusamiento do trabalho e da ambição por fazer dinheiro (um dos temas de Virgo) trouxe vida produtiva em excesso (gerando maior contaminação, stress e muitas doenças físicas e psicológicas). Como compensação, desenvolvemos remédios e soluções inovadoras e criamos inventos que nos abriram possibilidades.
Hoje temos inúmeras comodidades e facilidades materiais, graças ao interesse virginiano por atingir soluções práticas.
A Era Piscis-Virgo conteve uma profunda necessidade de significado, de encontrar o sentido essencial da vida, ainda que, em muitos momentos, isto ficou escurecido pela manipulação religiosa pisciana ou pelo materialismo virginiano. Para o final da Era de Peixes por fim saíram à luz pública os conhecimentos esotéricos e as crenças não ortodoxas, antigas e recentes, que a intolerância havia mantido ocultos.
O CHAMADO DE AQUÁRIUS-LEO:
Com isso, estamos já vivendo o grande CHAMADO para começar a construir a Era de Aquárius. O desenvolvimento científico acelera-se e refina-se com Einstein, a Física Quántica, e o estudo subseguinte das energias mais sutís e da influência da mente humana sobre seu comportamento.
Começam a surgir filosofias, religiões e sistemas de crença baseados na potência criativa da mente para moldar a realidade de acordo com nossos sonhos intuídos.
Se afiança, com isso, a crença de que também podemos ser aprendizes de deuses ou, melhor, Seres Divinos ou unidades de manifestação do Grande Ser Unimúltiplo (um modo aquariano de pensar em nossa extraordinária capacidade para co-criar). Há um forte desejo por desenvolver foros, formas e métodos para resolver nossas diferenças e de conseguir que continuemos sendo cada vez mais tolerantes e abertos, bem como por nos liberar de velhos condicionamentos tradicionais que nos acompanham e nos complicam a vida faz milênios.
Por outro lado, os novos pensadores começam a imaginar um futuro forjado por uma racionalidade tão fria (por aborrecimento do misticismo supersticioso e fechado de Peixes) que poderia simbolizar a “sombra” de Aquário se chegasse a imperar A NOVA ORDEM GLOBALIZADORA que inaugura a Era desde a óptica e interesses dos dominadores do Velho Sistema. Um mundo no que a sociedade planetária poderia ser tão rígida, controlada e uniformemente organizada “para bem do conjunto”, que se generalizasse obrigatoriamente o implante de chips no corpo das pessoas, acabando por anular sua vontade, iniciativa e criatividade individuais.
Tais tendências controladoras são simbolizadas pelo signo de LEO, oposto ao de Aquárius. Se chegassem a imperar ao longo da Era as características mais negativas de Leão, teríamos um mundo com tanto poder de intervenção que praticamente poderíamos “fabricar” um ser humano a gosto do sistema dominante (com todos os perigos que implica de progressiva robotização da Humanidade, já muito estudados pela literatura de antecipação). Um mundo em que a potência aquariana para produzir avançadíssimos desenvolvimentos tecnológicos pudesse abrir espaço para facilitar terríveis formas de controle e centralização leoninas, que tentassem, precisamente, sufocar o espírito de liberdade de Aquário (uma das necessidades mais fortes deste signo).
Em realidade, em todas e cada uma das Eras teve-se dificuldade para conseguir o equilíbrio entre os dois signos opostos envolvidos, e esse foi o desafio da Era.
Por exemplo, a Humanidade passou boa parte da Era de Peixes tendo sua capacidade de análise e discernimento (simbolizada por Virgo) bloqueada por crenças impostas desde acima para abaixo por Piscis. Só a partir do século XIX, o espírito científico pôde se desenvolver sem tão feroz oposição de quem dominavam à sociedade por meio das crenças.
Foi então Virgem quem assumiu a supremacia sobre a Era. Descartou-se quanto não se podia explicar racionalmente e se iniciou um período de excessiva racionalidade e fragmentação especializada do Conhecimento, que resultou no surgimento em massa de doenças emocionais consequência da falta de conexão com algo maior, o que provocou um angustiante vazio interior que uma enorme quantidade de seres humanos só são capazes de acalmar drogando-se.
A Era de Aquárius, por cuja implantação o mais harmónica possível trabalhamos (para o nosso bem, o de nossos descendentes, e o das nossas reencarnações futuras), não é, portanto, uma Era que automaticamente nos vai conduzir à fraternidade universal, a um entendimento extraordinário de quem somos e do que o mundo é, a melhores formas de organização, ou a uma descoberta e adequada utilização sem precedentes de nosso poder mental. ISSO É O NOSSO DESAFIO E NOSSO TRABALHO A REALIZAR.
...Porque Aquário não é um signo melhor que Peixes, bem como Peixes não é melhor que Áries, nem nenhum signo melhor que outro. E NÃO EXISTE NENHUMA EVOLUÇÃO HUMANA EM CONTÍNUA ASCENSIÓN, senão um contínuo dês-velamento ou bloqueio das potencialidades da nossa Essencia, que contém em Si à perfeita Totalidade Unimúltipla, na que cabe tudo, sem predomínio de dualismo algum. O DUALISMO só é uma percepção polarizada e radical das coisas por parte do ser humano quando se cega. E parte importante de nosso desafio no jogo vital eterno que jogamos é nos limpar com frequência dessa percepção radical e limitante.
Em cada Era, nós temos eleições que fazer. A tecnologia, principal promessa da Era de Aquário, tanto pode nos levar a uma separação do nosso lado instintivo, fazendo tudo excessivamente lógico e frio, como pode ser tão aperfeiçoada que nos leve a sarar os problemas que até agora criamos com o uso desconsiderado, explorador, insustentável, egoísta e imediatista dela.
A penetrante mente aquariana tanto pode nos levar a conseguir romper com antigos comportamentos danhinos para com nós mesmos, a sociedade ou o méio, como nos trazer agitação, alienação e rebelião, sintomas já presentes atualmente. A Era de Aquárius será, sem dúvida, caracterizada por uma grande mudança em relação às outras Eras, porque este espírito revolucionário, re-formulador e, ademais, comunitariamente tenaz na consecução dos seus objetivos para bem da colectividade, faz parte do símbolo de Aquário. Mas isto levar-nos-á a um mundo realmente melhor? Finalmente quem terá razão: os intelectuais que prevêem um mundo frio, excessivamente racional e controlado, ou os místicos que falam numa era de amor?Ou conseguir-se-á o tão almejado equilíbrio?
O potencial da Era de Aquárius seria para que a gente se veja como uma única e diversa raça humana (já que até agora dedicamos-nos bastante a aniquilarnos mutuamente), considerando, inclusive às possíveis outras formas de raças humanas existentes no vasto Universo e, apartir disso, unir-mos DIVERSIGETICAMENTE, isto é, tratando de conseguir a harmonia dos diversos, sendo capazes, por esta razão, de avanços inimagináveis, e de criar um novo sistema de vida, para romper integralmente com o que de negativo vivemos até aqui.
Uma Era de Acuario realmente avançada nunca descartaria que viesse-mos a realizar um intercâmbio com outros habitantes de outros planetas e dimensões, seja através do desenvolvimento do poder canalizador e telépata da mente, como usando tecnologias revolucionárias, ou seja porque finalmente estaríamos prontos para o GRANDE CONTACTO ou a gente encontrar ele duurante a nossa já iniciada exploração do Espaço.
Uma Era de Aquárius "bem vivida" terá que ter presentes os ATRIBUTOS POSITIVOS de seu signo oposto e sempre presente, LEÂO, tais como a valorização do indivíduo e da criatividade, do coração e do calor humano, para que a Sociedade não se torne demasiado fria, mecânica e lógica. O bem-estar do indivíduo (Leão) terá que ser tomado em consideração tanto quanto o bem-estar do grupo (Aquário), pois um não pode predominar sobre o outro sem que isto gere desequilíbrios. Porém, a Era de Aquárius não vai trazer tudo isto sem o trabalhar.
Nós teremos que conquistar esta "promessa" positiva que está contida no carácter do período que iniciamos. Estaremos a ser chamados a fazer boas eleições e decisões, tanto como o fomos em outras Eras da nossa experiência de vida e de vidas ao longo da Eternidade.
Por exemplo, A Era de Piscis, presidida por um avatar da talha do Mestre Jesus, poderia ter sido muito especial em termos de compaixão e abrandameento de nossas características mais destrutivas e agressivas... mas não o foi. Em lugar disso, apareceu o lado negativo e fariseo de Peixes, manifestado em cegueira, intolerância, fanatismo, incompreensão e histéria crente e excluinte (as muitas formas de Santas Inquisições, por exemplo).
Você talvez se pergunte o que pode fazer, como indivíduo, para que todos possamos realmente começar uma Nova Era, um novo e melhor tempo, transferindo ao colectivo o potencial que já existe em indivíduos mais evoluídos, mas que parecesse que nunca existiu em escala maior.
Simplesmente, CONHEÇA E CULTIVE EM CONJUNÇAO HARMÓNICA OS ASPECTOS POSITIVOS DE AQUÁRIUS E DE LEÂO. Veja mais pelo colectivo, pela comunidade. Interesse-se mais por eles. Não veja sua vida como limitada a só sua casa e às pessoas de seu sangue e próximas, prolongação do seu egoísmo ou do nacionalismo da sua tribo.
Enquanto existam pessoas ou povos miseráveis, explorados, escravizados ou carêntes no mundo ainda o mais lindo recanto com a maior harmonia poderá ser atingido pelos males que isso gere.
Aquário quer dizer entendimento de que todos somos um povo só, QUE TODOS SOMOS UM, FINALMENTE. É hora em que nos vejamos como o povo da Terra, que é por ela mesma responsável, e quando nos consideremos abertos à possibilidade de irmamento com outros seres humanos que sem dúvida existem no imenso universo, aí si estaremos a entrar numa nova Era.
Sem o desenvolvimento disso, a Era de Aquárius seria tão conflitiva como todas as outras, até que resolvamos mudar. A eleição só pode ser a de cada um de nós, e agora mesmo.
Desenvolvido por Manuel Castelin a partir de um texto de Vanessa Tuleski, de 2001, muito obrigado, Vanesa.
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