jueves, 27 de agosto de 2009

CARTA DO COYOTE ALBERTO RUZ

O RETORNO DOS GUERREIROS
Por Coyote Alberto Ruz, ex-organizador da CARAVANA DO ARCO ÍRIS
Ecoaldea Huehuecóyot, México 24-09-09


Bom, grande família, finalmente, Mais uma vez, uma missão que parecia bem difícil, quase impossível, conseguiu se completar da maneira mais mágica e maravilhosa imaginável.


Estou a escrever-lhes desde a nossa ecovila de Huehuecóyotl, situada na
Sierra de Tepozteco, em México, para contar-lhes como, tanto a
“Mazorca” guerreira, como eu mesmo, este Coyote néscio e testarudo que
já conhecem, conseguimos unir nossa visão com a generosa ação de
muitos de vocês, para o poder finalmente conseguir.

Regressando um pouco no tempo, meu último comunicado foi enviado após o
Foro Social Mundial de Belem, Brasil, conjuntamente com o da nossa irmã
Leonor de Venezuela, para contar-lhes que tinha tomado a decisão de
fechar o ciclo de 13 anos de peregrinagem com a Caravana do Arco-Iris pelos
caminhos do Nul das Américas, e que tinha chegado a hora de empreender
o retorno para o Norte. Para México. Para Huehuecóyotl.


Começou então a difícil tarefa de desfazer esse mundinho especial que
com muitíssimos esforços construiramos ao longo de 13 anos de viagem e
para mim, durante um ano mais de preparativos, esse mundinho que foi a
Caravana desde que a pensei pela primeira vez num Rainbow em Novo
México em1995, até a saída da “Mazorca” de aqui mesmo, de Huehuecóyotl
em 1996, o cruze do Panamá a Colômbia em 1997, e daí em adiante, todas
as aventuras que muitos de vocês têm compartilhado de uma ou outra
maneira conosco, percorrendo em um total, 17 países, ao longo de todos
estes incríveis anos.
Foi triste ter que nos desfazer da maior parte de nossos veículos: A
fiel e guapa “Wipala” foi doada a Dom Nelson, junto com seu remolque
“Águia,” este último levando uma tonelada de presentes para o quilombo
de Sao José dá Serra, para a comunidade afro brasileira de nossa irmã
Luzia e suas hijitos, Dieguinho e Abayomì, este último, um lindo
guerrerito nascido do amor entre Luzia e Nelson ao passo da Caravana
por sua aldeia.
Foi duro ter que vender nosso potente camião de ónus, o “Ganesh” e
nossa “Kombi”, a mais utilizada das naves,” e
nossa “Kombi”, a mais utilizada das naves, a que por anos nos permitiu
nos mobilizar rápido, fazer compras, diligências, relações públicas e
passeios pela cidade e seus arredores.
Foi muito complicado conseguir, vencendo mil dificuldades, dúvidas,
travas, embarcar em um grande container à grande “Mazorca” e sua
remolque, a cozinha “Caracola,” metendo neles todo o que não doamos,
presenteamos ou distribuímos entre os últimos tripulantes e passageiros
da Caravana e nossos vizinhos em Ananindeua.



Do dinheiro produto da venda dos dois veículos, uma parte foi dedicada
ao embarque e translado da “Mazorca” de Belém a Veracruz, e a outra
para assegurar que todos os leais guerreiros e guerreiras que
combinaram com a Caravana até o final, tivessem assegurados seus
boletos de volta a suas respectivas casas, onde queira que estas
estivessem.




Tomou-nos três intensos meses, a Verónica e a mim, levar a cabo todos os passos necessários para resolver os assuntos logísticos e materiais da
viagem, inclusive os mais complicados como o montado de nossos dois
veículos no contenedor aberto, uma operação súper complicada com a
ajuda de três grúas e meia dúzia de pessoas, devido o reduzido espaço
que ficava para o fazer. E os intermináveis trámites com as diferentes máfias aduaneiras, da polícia, de fazenda, viagens ao porto, etc. que procuravam todos os possíveis truques para alongar a decisão e para nos sugar mais prata.


Depois veio a parte mais sensível de enfrentar. Até o final do
projecto, contra vento e maré, nas boas e as más, um grupo pequeno mas
decidido e leal à Caravana, neste ponto tiveram que se tentar outro
caminho, já que em Belém, os caminhos do Sur legaram a seu fim. Uma vez
que chegamos ao Foro Social Mundial, sabíamos que inclusive
geograficamente, não teríamos mais onde ir.



Ficavam-nos só algumas opções. Ou embarcávamos-nos no Amazonas, com
destino a Manaus, e daí teríamos que subir por terra a Venezuela,
Colômbia, para de novo nos encontrar no impracticable Passo do Darién
como no ano 1997. Ou embarcávamos-nos rumo a África, onde neste momento
não existem as possibilidades políticas, económicas nem de segurança
para empreender um projecto como a Caravana. Ou retrocedíamos e
regressávamos ao Brasil que já tínhamos percorrido. Ou finalmente
fazíamos o que decidimos fazer. Fechar um ciclo de 13 anos, com um
broche de ouro, e depois, a cada um ou uma, se procurar seu próprio
destino.


Nelson, com média dúzia dos mais jovens e recentes tripulantes da
Caravana, decidiram dirigir ao Encontro Nacional de Comunidades
Alternativas, que neste ano se reuniu perto da mágica Chapada dos Veadeiros,
e continuar a viagem pelo Brasil, com os mesmos propósitos da Caravana,
ainda que desta vez com Nelson como Capitão da Wipala, e com autonomia
total para decidir suas rotas e seus projectos próprios.



Meu grande parceira, Verónica e suas filhas, Karo e Sofia, que levavam
quase sete anos na Caravana, e que se tinham já graduado de todo o que
puderam aprender de nossa escola Viva itinerante, também precisavam uma
mudança. E dantes que nada, precisavam apresentar algumas provas para o
sistema educativo brasileiro, que lhes permitisse revalidar vários
desses anos de errancia e educação extra curricular e extra muros, para
poder daí em adiante decidir se queriam regressar à academia, ou
profesionalizarse no que melhor lhes parecesse do muito que aprenderam
no caminho. Ou criar sua própria Caravana, como Karo me contou em
alguma de suas cartas.


Após sete anos tornaram-se em três caravaneras experientes, prontas
para enfrentar qualquer repto, com magníficas ferramentas para seguir
sobresaliendo no que decidam fazer de aqui em adiante. Ademais, tinham
pendente um regresso ao Equador, onde em todos estes longos anos não
puderam nem sequer visitar para a suas famílias, nem passar umas
navidades ou fins de ano com eles.


De modo que, justamente, sua decisão foi a de conseguir seus diplomas, e viajar a seu país para re-encontrar com seus pais, irmãos, tios, sobrinhos, avôs e demais seres queridos,
como eu também precisava o fazer em México com minhas relações mais
próximas. Após muitos anos de dar e dar a nossa família grande
latinoamericana e à Pachamama, precisávamos dar-nos um pouco a nós
mesmos e a nossas famílias garotas em nossos respectivos países, em
nossos próprios terrunhos.




Minha saúde, como muitos sabem, nestes dois últimos anos não era das melhores. Uma série de problemas com as vias respiratórias converteu-se em uma situação crónica, e uma sinusitis-rinitis muito molesta, tem-se-me complicado várias vezes com umas bronco-pneumonias que em várias ocasiões me fizeram parar no hospital. Tratamentos diversos, de toda a índole, naturais, homeopáticos, alopáticos, não conseguiram neste tempo parar o processo, senão que minha condição foi piorando com o passo dos meses. Viver ao ar livre, é são, quando um esta são.


Viver baixo a chuva constantemente como nos passou nos dois últimos anos, é maravilhoso, quando um é planta. Dormir em um autocarro metálico, exposto aos hongos e ao mofo, é um campo muito fértil para esse tipo de cultivos, mas não para uns bronquios que não conseguiam estar secos já por demasiado tempo. Era tempo também de me dar um respiro e passar em uns meses em um ambiente mais propício para melhorar meu sistema inmunitario. Para recuperar minhas forças e minha energia vital, que a últimas datas, me custava muito regenerar após a cada uma das missões nas que nos metíamos.


O Foro Social Mundial, com todos seus maravilhosos logros, a Aldeia de Paz, com seu sucesso indudable, foram a puntilla que me fez me decidir a aceitar que um fim de ciclo se estava a aproximar. Além do trabalho enorme de ser dos primeiros em chegar a Belém e montar a Aldeia, de receber a mais de 1000 acampados e de sustentar durante a semana do Foro, e de ficar-nos até ser os últimos na fase de limpeza e recolhida, passamos praticamente em um mês baixo a chuva, e não qualquer chuva, senão verdadeiras tormentas amazónicas, a cada dia e a cada noite do evento. Caminhando sobre o lodo, comendo sobre o lodo, dançando sobre o lodo, trabalhando sobre o lodo, ceremoniando sobre o lodo, recebendo à imprensa nacional e internacional baixo o lodo….dormindo sobre o lodo, montando carpas e desmontándolas sobre o lodo.


Por conseguinte, muitas circunstâncias foram convergiendo, até o último momento esperando que nosso segundo projecto, seleccionado, premiado e aprovado pelo Ministério da Cultura, para dar continuação ao exitoso primeiro projecto como Pontón de Cultura Viva Itinerante, se retomasse. Até a data de minha partida, e até este momento que escrevo, a Secretaria responsável de libertar os fundos só nos deu longas e mais longas, perdendo documentos, os escondendo, os voltando a pedir, duas, três, quatro vezes, nos mantendo ansiosos com a esperança de que a final de conta, as coisas se resolvessem e pudéssemos seguir viajando com o apoio do Ministério.


Mas o Universo tinha outros planos, já que devido a uma mistura de problemas organizativos internos da administração e a burocracia brasileira, uma das piores que encontramos nesta longa viagem por América do Sul, e devido a um problema causado por nossos anteriores “sócios”, uma organização indígena de Brasília, cujos líderes corruptos acabaram cometendo uma fraude contra a Caravana, e contra o mesmo Ministério da Cultura, a oportunidade de continuar o projecto se vieram para abaixo.



Encontramos-nos pois ante a disyuntiva de seguir arrastando uma situação que já se estava a estender demasiado, ou fechar o ciclo e decidir que a Caravana já tinha amplamente cumprido todas suas missões, a maior parte exitosamente, e que era hora de passar a página para ver de que maneira continuava, desta vez provavelmente no Norte, com novas ideias, uma nova estrutura, com outra gente, e com algum projecto temporário, específico e bem financiado. Após mais de 10 anos de viagem, estávamos esgotados dos projectos abertos, sem rota, sem financiamento, fora do tempo, como voluntários t sem nenhum apoio institucional. Em Caracas, Leonor e nossos amigos venezuelanos organizaram então vários eventos para arrecadar fundos para conseguir-me um boleto de avião desde Belém, e justamente este foi reservado e me foi enviado para voar no dia 19 de julho, ao dia seguinte de nossa celebração de aniversário. Outra sincronía interessante.


E nesse domingo, último dia mio no Brasil, vendemos nossa kombi a uma família do bairro de Ananindeua, nossos vizinhos, que se fizeram assim de seu primeiro veículo familiar. E no meio de mil despedidas, lágrimas, abraços, beijos, promessas, saudades imensas de todo o tipo, comecei meu regresso a “casa”, após ter vivido 13 anos em um autocarro, sentindo-me estar “em casa” na cada um dos lugares onde nos detivemos, e de manter juntos por sete anos, uma família com Vero e as duas garotas, primeiras meninas que viveram toda sua adolescencia na Caravana. Em Caracas, uma comitiva já me tinha programados quatro dias intensos de visitas a diferentes médicos, de diferentes especialidades, sistémicos, homeópatas, otorrinolaringólogos, de doenças tropicais, e inclusive de medicina chinesa, com acupuntura, bioenergética, raios X, tomografías, exames de sangue, moksa e reflexología Recebi masajes, reiki, e abraços, cariño, apoio, de toda a grande família venezuelana, não só de Caracas, senão também de Maracaibo, Porto A Cruz, Barquisimeto, o Paují, a Grande Sabana e Mérida.


Um arcoiris de amor incondicional, a melhor das medicinas, de agradecimiento, reconhecimento, pessoal e por todo o semeado nestes anos pela Caravana, por todos os caravaneros que fizeram esta epopeya possível. Aparte disso, participei em vários eventos, o fechamento do Congresso Noosférico local, no Dia Fosse do Tempo, dei entrevistas para vários hermanitos que estão nas áreas de de audiovisuais, me encontrei com gente nova, que está a realizar um trabalho muito similar que o que a Caravana veio semeando no caminho, com velhos irmãos com quem compartilhamos aventuras fora de série no passado, e, para culminar, fui raptado e levado ao mar, para passar em um dia em um velero, nadando, bebendo o sol e o sal marinho, com uma companhia linda e generosa, comendo pescadito fresco e frutos do mar, para desse passeio ser levado directamente ao aeroporto para seguir a viagem. Esta segunda etapa, de Caracas a México, foi outro milagre conseguido pelas tribos de Espanha, quando uma jóia de mulher lançou a mensagem de que o Coyote precisava um boleto para regressar a seu país de origem. Só quando estava por subir ao avião me dei conta de duas coisas surpreendentes que me encheram a alma de alegria, a rota era Caracas-Havana-DF, isto é, ia parar, ao menos um par de horas na terra de minhas ancestros, onde não pude nunca chegar com a Caravana, e a reservación era em Primeira Classe…


Não tenho palavras para vocês garotos e garotas hispanekas!!! Bom, o resto tem sido a lenta aterragem aqui a Huehuecóyotl, que não tem sido fácil, pois a dois dias de chegar começaram uma série de viajecitos internos. Ao DF, várias vezes, e sobretudo ao porto de Veracruz, onde nos dirigimos Odín, meu filho, e eu, com uma veterana caravanera, Ale, para a operação “Resgate” da Mazorca, após sua longa viagem marítima, desde Belém, passando pelas Ilhas Bahamas, até Veracruz. No porto acabamos passando 5 dias, entre esperas, trámites, pagamentos, mordidas, idas à praia, passeios pelo malecón, até finalmente conseguir que o ónus saísse da aduana, e pudéssemos a ter pronta para sua primeira viagem neste ciclo de Veracruz a Huehuecóyotl.


Depois passamos quase em um dia arranjando um par de pneus ponchados, endereçando um eixo da Caracola que foi dobrado ao a subir com a grúa, consertando um berço que se rompeu pelo excesso de importância, passando a maior parte do ónus do remolque à “Mazorca,” que aguenta mais que nosso carromato feitiço. Finalmente, no sábado 8 de agosto tomamos de novo a estrada, para um percurso que à ida, com Odín nos tomou quatro horas, e que ao regresso, ao passo Caravanero, nos tomou màs de doze. A difícil subida às Cimeiras de Maltrata, (que nos tratou como seu nome o indica), foram o episódio mais longo, lento e rompe nervos da viagem, no meio da bruma e manejando sem parar ascendendo a 20 km/hr por horas, entre meia noite e o amanhecer.


Finalmente entramos pelo portão de Huehuecóyotl, às seis da madrugada do domingo 9 de agosto. A estadia no porto foi linda, graças ao hospedaje e a visita de duas hermanitas da alma, que nos receberam e acompanharam nessa longa espera, e a fizeram muito agradável, amena e divertida. Obrigado também a vocês, Ale Cerdeño e Micaela, angelitas do caminho. E assim vou chegando ao dia de hoje, e a ir fechando este Comunicado dantes de que se volte, como muitos dos outros que enviei, interminável. Estou em Huehuecóyotl, re-instalando-me nesta ecoaldea que fundei em 1982, e que foi seleccionada faz pouco na Revista Communities, como uma das “10 mais belas do mundo”, por um painel internacional de 15 viajantes, especialistas em comunidades intencionales e ecoaldeas.


Felizmente tenho-me reencontrado até agora com dois de meus adorados filhos, Mayura e Odín, com meus quatro netos, incluindo à mais recente, Branca Nayeli, que ainda não conhecia, Arún, Sebastian e Amaya; com Gerda e Lourdes, queridas mães de três de nossos filhos comuns, do clã dos novos Ruzes; com meu efectivo yerno David e meu linda nuera Saidi, com meu irmão Jorge, com o espírito de minha mãe, Branca, que me deu as asas para empreender esta e mil outras aventuras; com o espírito de Huehue, o Velho, velho Coyote, e com dúzias de meus irmãos e irmãs mais queridos destas terras. Gente toda especial que a cada dia reencuentro nas ruas de Tepoztlán, nosso povo mágico, em seu alucinante mercado, nas festas e nas reuniões, que aqui não precisam de muitas desculpas para se dar.


Agora estou a tentar reencontrarme comigo mesmo, a parte mais difícil, e de me adaptar a viver sem a tribo a minha ao redor o tempo tudo, sem minha parceira Vero amanhecendo a cada amanhã a meu lado, sem meu camita na Mazorca, ainda que esteja aqui cerquita a menos de 50 metros de minha nova casa, após tantos anos dessa vida nómada, sem arraigo ao lugar, aos costumes, aos sabores, à gente, pois na Caravana há que estar sempre prontos para arrancar e seguir adiante. E sem essas metas que nos foram levando através de dez e sete países, rompendo fronteiras, e nos permitiram conviver com pessoas tão diversas e com os moradores de centenas de comunidades, por todas as geografias pelas que passamos. Mas isso já faz parte do próximo capítulo. Agora, é hora de me organizar de novo, me instalar, me criar uma rutina e encontrar a maneira de me sustentar. Terminar o livro no que estou metido faz em uns meses, “Negras raízes, Coração Arcoiris” que espero poder publicar em sua primeira edição dantes do fim de ano em Caracas. E respirar, reaprender a tomar-me as coisas com acalma, comer devagar, dormir todo o que precise, ver à gente quando queira e possa, e ter tempo para observar e ouvir, a todo minha ao redor, dantes de voltar às andadas.




Só quero finalmente agradecer, agradecer, agradecer, à vida, a tod@s vocês, a tod@s os caravaneros de sempre, a tod@s quem nos acompanharam parte da viagem, os que nos mandaram seu apoio, em muitas formas, sobretudo quando mais o precisamos. Agradecer especialmente a minha maravilhosa parceira Vero, ao leal Nelson e às centenas de garotos e garotas de todas as épocas, que tiveram a oportunidade de passar um tempo nessa maravilhosa Escola de Vida que foi, e provavelmente será algum dia de novo, a Caravana Arcoiris pela Paz. Mando-lhes mil bênçãos, mil abraços, mil beijos, para que atinjam para tod@s....los que nos conheceram pessoalmente, os que só souberam de nós através de outros, os anjos do caminho, as forças invisíveis, as guias e maestros, ao Grande Mistério, ao Universo e a todas nossas relações, aqui e sempre.



Ou’Mta Ku Oyasim



A REDE LATINA DE INTERCÂMBIO SOLIDARIO felicita a Alberto Ruz pela coronación de sua última bellísima aventura com a Caravana do Arco Íris, dando reconhecimento a seus muitos e batalladores anos devotado à causa de semear activamente a construção de um NOVO MUNDO POSSÍVEL, por vários continentes, caminhando e caravaneando, e sempre criativa, alegre e comunitariamente.




OBRIGADOS, ALBERTO, QUE A VIDA TE ABENÇOE E NOS ABENÇOE COM MUITOS ANOS MAIS DE AMOROSOS SERVIÇOS TEUS A NOSSA CAUSA.




OBRIGADOS TAMBÉM A TODOS Os ESPÍRITOS LUMINOSOS E GUERREIROS QUE FORAM TEUS COLEGAS E TUAS COLEGAS NOS MOMENTOS MAIS GLORIOSOS E MAIS DUROS DESSA ANDADURA COLECTIVA


CONTA COM TEU POVO DO ARCO ÍRIS, QUE TE ADMIRA E TE AMA.




Esperamos em algum dia um livro que relate tantas intensas experiências para estimular a tanta gente a chegar a ser tão jovens como tu o foste toda a vida.


Rede Latina de Intercâmbio Solidario



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